AFP
Novello Dariella
19 de out. de 2018
Giorgio Armani diz que a sua marca permanecerá independente
AFP
Novello Dariella
19 de out. de 2018
A marca italiana de moda Armani permanecerá independente, afirmou o seu fundador e designer Giorgio Armani numa entrevista publicada no site de negócios Milano Finanza, na sexta-feira (19).
"Sempre acreditei que a independência económica é o princípio fundamental para se trabalhar em plena liberdade", disse Armani.
O estilista italiano de 84 anos de idade disse que recebeu muitos pedidos para vender a sua empresa, "mas a resposta ainda é a mesma".
Muitas marcas de luxo italianas foram vendidas a grupos estrangeiros nas últimas duas décadas, incluindo a Gucci e a Fendi. A mais recente foi a Versace, que foi vendida ao grupo norte-americano Michael Kors em setembro.
Giorgio Armani reconheceu que estas vendas podem ferir o orgulho nacional, mas acrescentou que são um sinal de mudança dos tempos e de globalização.
"Para essas marcas, o espírito é italiano e, se isso for mantido intacto, os grupos internacionais são úteis", disse Armani.
A Armani, o segundo maior grupo de luxo de Itália, atrás da Prada, criou uma fundação em 2016 que tornará difícil para qualquer entidade externa obter o controlo da empresa ou desmantelá-la. Giorgio Armani planeia liderar a fundação até à sua morte.
Em 2017, a empresa gerou vendas de 2,3 mil milhões de euros.
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