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Estela Ataíde
Publicado em
13 de abr. de 2023
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Givaudan travada pela força do franco e pelos aromas na América do Norte

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AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
13 de abr. de 2023

O grupo suíço de perfumes e aromas Givaudan divulgou na quinta-feira um volume de negócios em ligeira queda no primeiro trimestre, prejudicado pela força do franco suíço e por uma queda nas vendas de aromas na América do Norte.


Fotografia de arquivo da Givaudan - Eric Feferberg/AFP


De janeiro a finais de março, o seu volume de negócios diminuiu 0,4% face ao primeiro trimestre do ano passado, para cerca de 1,8 mil milhões de francos suíços (equivalente em euros), reduzido por efeitos de câmbio com a valorização do franco suíço, sobretudo face o euro.

Excluindo os efeitos de câmbio, o seu crescimento orgânico foi de 3,6%, superando as previsões, indica o grupo de Genebra em comunicado. Analistas ouvidos pela agência suíça AWP esperavam uma média de 2,8%. Os analistas esperavam uma desaceleração, já que a inflação pesa sobre a demanda por alimentação.

Embora as suas vendas sejam inferiores às expectativas no domínio dos aromas, o grupo suíço conseguiu, no entanto, superar claramente as expectativas na perfumaria, graças a um salto na perfumaria fina.

Apesar de uma base de comparação muito elevada, as vendas neste segmento subiram 20,9%, graças a novos contratos e aumentos de preços para compensar a inflação, quantificou o grupo que concebe fragrâncias para grandes nomes da perfumaria como Christian Dior, Ralph Lauren ou Prada.

As vendas da sua divisão de perfumes e beleza, que também egloba fragrâncias para detergentes e produtos de higiene, bem como ingredientes para cosméticos, aumentaram 6,8% excluindo os efeitos das taxas de câmbio e aquisições, para 837 milhões de francos.

A sua divisão especializada em aromas registou, por seu lado, um crescimento mais modesto de 1% para 936 milhões de francos, apesar de um crescimento "muito sustentado" na Europa, Sul da Ásia e na África e Médio Oriente, insiste o grupo, que viu o seu volume de negócios cair 10,7% na América do Norte.

A Givaudan, que nunca faz previsões anuais, confirmou os seus objetivos de médio prazo, visando ainda um aumento de 4% a 5% no volume de negócios, excluindo efeitos cambiais e aquisições.

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