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Publicado em
17 de mar. de 2017
Tempo de leitura
5 Minutos
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Givenchy nomeia Clare Waight Keller nova diretora criativa

Publicado em
17 de mar. de 2017

Clare Waight Keller se une à Givenchy depois da Chloé, empresa para a qual ela organizou seu último desfile no passado dia 02 de março, colocando um fim a uma direção de seis anos. Waight Keller assume assim o posto de Riccardo Tisci, que deixou a marca em janeiro depois de 12 anos no cargo. A nomeação marca uma mudança radical para a Givenchy, distanciando-se do obscuro estilo gótico italiano de Tisci aproximando-se do romantismo anglo-francês cool girl de Waight Keller.

Clare Waight Keller by Steven Meisel - Instagram


"O estilo confiante de Hubert de Givenchy sempre foi uma inspiração e estou muito agradecida pela oportunidade de fazer parte da história desta lendária casa de moda. Espero trabalhar com as equipas e escrever um novo capítulo nesta linda história", disse Waight Keller.
 
Enquanto trabalhava na Chloé, Waight Keller moveu geograficamente a marca – levando uma coleção de primavera à casa de Brody, um templo famoso do modernismo em Los Angeles –, e lançando anúncios em todo o mundo. Creditam-se à designer a criação de campanhas inspiradoras que foram realizadas em Puglia, nas Montanhas Adirondack até nos Jardins de Luxemburgo, para capturar o alto estilo boêmio das suas coleções.

"Estou muito feliz cm o fato de Clare Waight Keller se unir ao Grupo LVMH. Acredito que sua ampla experiência permitirá à Givenchy entrar na próxima fase do seu caminho. Tenho grandes expectativas em relação à sua contribuição para o contínuo sucesso da grife", disse Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, o conglomerado de luxo que detém a casa de moda Givenchy.
 
"CLARE WAIGHT KELLER, NOVA DIRETORA ARTÍSTICA. CLICADA POR STEVEN MEISEL", anuncia a notícia na @Givenchyofficial, a conta da marca no Instagram. Na web, a opinião foi muito positiva sobre a nomeação, indo desde: "Omggggggggggg" (que significa "Oh My God") até "incrível".
 
Na Chloé, ela foi a sexta mulher a dirigir a marca e, neste novo caminho, Waight Keller será a primeira mulher a dirigir a Givenchy. A casa de moda foi fundada por Hubert de Givenchy em 1952 com uma coleção de Les Séparables, com saias flutuantes e blusas volumosas. Além disso, o elemento de definição do seu reinado foi a blusa Bettina, uma camisa branca que leva o nome da modelo Bettina Graziani, que se tornou lendária por uma pintura de René Grau. Sua embaixadora mais famosa foi Audrey Hepburn, a estrela da produção 'Boneca de Luxo' e Sabina, cujo traje de Edith Head ganhou um prêmio da Academia. Desde sua aposentadoria em 1995, a empresa passou por três designers britânicos – John Galliano, Alexander McQueen e Julien MacDonald – antes de integrar Tisci em fevereiro de 2005.
 
Waight Keller assumirá todas as responsabilidades criativas, incluindo a coleção de pronto-a-vestir masculinas, femininas e assessórios, assim como a alta-costura da empresa de moda do grupo LVMH. Enquanto Tisci deu à marca um estilo moderno e aumentou suas vendas de artigos de couro, ele também ficou conhecido por muitas vezes mudar sua ideia e suas coleções no último minuto.
 
Waight Keller se uniu à Chloé em 2011, depois de ter passado pela Pringle da Escócia, onde foi diretora artística, e anteriormente trabalhou na Gucci, Calvin Klein e Ralph Lauren. Ela abandonou a Chloé com uma nota alta em termos de crescimento das vendas. No entanto, ela encontrou dificuldades para trabalhar com o diretor executivo da marca, Geoffroy de la Bourdonnaye, segundo afirmaram várias fontes. Estas acrescentaram que suas repetidas tentativas para conseguir um aumento de salário proporcional ao crescimento das vendas haviam sido rechaçadas. Waight Keller esteve em conversações com o grupo LVMH durante vários meses, garantira fontes próximas da designer.

Instagram: @clarewaightkeller


Em novembro, a proprietária da Chloé, a empresa suíça Richemont, disse que a marca francesa "disfrutava de uma taxa de crescimento na casa dos dois dígitos em âmbito geográfico (em vendas semestrais), impulsionada em grande parte pelo couro", ajudada pela popularidade das bolsas de couro Drew e Faye.
 
Waight Keller é considerada como um par de mãos experientes e profissionais que pode construir uma história forte ao redor de uma marca, rodeando-se de talentosos designers assistentes. Ela esteve por trás dos designs de algumas das bolsas mais vendidas da Chloé. Apesar de a família de Waight Keller ter voltado a Londres em junho do ano passado, não se espera que o estúdio Givenchy seja mudado para Londres, disseram as fontes. Embora parte do seu trabalho, como na Chloé, seja feito em Londres, viajará ao estúdio de Paris como fazia anteriormente, garantiram.
 
Os analistas da empresa de corretagem Bernstein calculam que a Givenchy tenha gerado no ano passado um lucro operacional de 16 milhões de euros com vendas de 202 milhões, ao passo que os artigos de couro tiveram um desempenho relativamente forte, as últimas duas ou três coleções de pronto-a-vestir não conseguiram vendas tão boas.
 
Philippe Fortunato, CEO da Givenchy, acrescentou em um comunicado: "As equipas se unem a mim para dar afetuosas boas-vindas a Clare Waight Kelle à família Givenchy. Estou muito emocionado de ver Clare trazer seu senso singular de legãncia e modernidade à Givenchy. Ao explorar o património da nossa Maison de 65 anos e o excecional saber-fazer dos seus ateliês, estou convencido de que Clare ajudará a Givenchy a alcançar todo o seu potencial".
 
Fortunato se uniu à Givenchy em 2014, onde o regime Tisci testemunhou uma enorme quantidade de rotação executiva. Os diretores gerais chegaram e se foram da Givenchy, incluindo Marco Gobbetti, Fabrizio Malverdi e Sebastian Suhl.
 
Depois de um final triunfante em Paris no início deste mês com uma coleção "psicodélica otimista", a designer britânica disse ao FashionNetwork.co: "Amanhã regresso ao World's End, referindo-se ao distrito que contempla a King’s Road.
 
Parece que não por muito tempo, Clare.

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