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Publicado em
8 de fev. de 2023
Tempo de leitura
3 Minutos
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Grandes marcas internacionais da joalharia procuram produção portuguesa como alternativa aos mercados asiáticos

Publicado em
8 de fev. de 2023

O sector da ourivesaria, onde se inclui a joalharia, tanto sofreu prejuízos na pandemia com os mercados e lojas fechados (perdeu mais de 30% do seu volume de negócios), como atraiu novos clientes que encontraram em Portugal soluções de proximidade e de mestria. Mormente as grandes marcas internacionais, que procuraram a produção portuguesa como alternativa aos mercados asiáticos.


Obra de filigrana portuguesa feita à mão pelo mestre ourives - Joalhariadocarmo.pt


Em termos de negócios com marcas internacionais, a proximidade com o território português permite poupanças ao nível de custos de transporte, assim como reduz o tempo de espera. Neste âmbito, também "a tradição do Made in Portugal na ourivesaria e joalharia é um ponto importante a favor", defendeu João Faria, o novo presidente da Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP), ponderando a falta de mão-de-obra que impede o crescimento de muitas empresas essencialmente localizadas em dois grandes polos industriais em Gondomar e Póvoa de Lanhoso. Sem descurar as cerca de uma dezena de empresas no centro de Guimarães. 

O sector conta agora com um programa de apoio à internacionalização de 30 milhões de euros para os próximos três anos, uma vez que "o futuro das joias portuguesas está na internacionalização e na capacidade das empresas em fazerem esse percurso, agregando mais valor", disse ainda ao Dinheiro Vivo, reforçando que a sua recuperação será efetuada através de uma "presença constante e regular" nas feiras e noutros palcos da moda internacional.


Desigual x Gala Meyer - Desigual


O programa de apoio à internacionalização prevê assim o envolvimento de cerca de 60 empresas e aposta em quatro mercados prioritários (Reino Unido, França, Itália e Estados Unidos). "Já somos um país pequeno, se não começarmos a marcar presença regular, como os outros países fazem, nunca vamos conseguir consolidar nada", destacou João Faria.

"Temos de marcar presenças nas semanas da moda de Londres, Paris, Milão e Nova Iorque, e nas principais feiras de referência, como a Vicenzaoro, em Itália, e a Inhorgenta Munich, na Alemanha. Além de que pretendemos organizar um evento em Nova Iorque nos próximos dois anos", acrescentou, anunciando que em junho próximo o sector marcará presença com um pavilhão de Portugal na JCK, em Las Vegas, que é uma mostra referencial da joalharia nos Estados Unidos.


Anel de Li Furtado para a marca CINCO - Facebook


A digitalização é também uma grande aposta pois "as lojas não estavam preparadas para estar nas redes sociais e muito menos para ter uma loja online. Hoje já perceberam, muito graças à campanha de digitalização que a AORP empreendeu, que podiam ter as suas joias a serem mostradas ao mundo à distância do simples clique de uma fotografia. A partir do momento em que perceberam, começaram-se a criar muitas lojas online", reforçou.
 
Em 2022, a AORP estima que as vendas do sector se tenham aproximado dos valores pré-pandemia, se bem que as exportações estejam ainda aquém dos 208 milhões de euros exportados em 2018 e 2019. "Neste momento, estamos a exportar cerca de 60 milhões de euros, com um grande peso do mercado francês e alguma coisa para o Brasil, Suíça e Estados Unidos, mas temos que muito rapidamente chegar, no mínimo, aos 100 milhões. É um número ambicioso, mas temos potencial para lá chegar nos próximos dois anos", concluiu o presidente da AORP.
 

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