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Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
13 de nov. de 2018
Tempo de leitura
3 Minutos
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Grupo chinês Ruyi procura novas aquisições para fazer frente à LVMH

Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
13 de nov. de 2018

O grupo chinês de moda Shangdong Ruyi quer comprar novas marcas de luxo acessível, um nicho em ascensão, com o objetivo de criar o primeiro império chinês de moda de alta gama para fazer frente à LVMH. Na Europa, a Ruyi já controla nomeadamente o grupo francês SMCP, proprietário das marcas Sandro, Maje e Claudie Pierlot, as marcas britânicas Gieves & Hawkes e Aquascutum e a fabricante suíça de calçado Bally.


Qiu Yafu, presidente da Shandong Ruyi. Fotografia tirada a 12 de novembro de 2018 - REUTERS/Bobby Yip


O seu presidente, Qiu Yafu, um miltimilionário discreto e pouco conhecido, mesmo na China, disse na segunda-feira à Reuters que espera um crescimento no luxo acessível, inclusivamente no contexto de uma crise económica mais ampla.
 
Qiu Yafu, que começou a sua carreira aos 17 anos como aprendiz numa das fábricas têxteis da Ruyi, tem grandes ambições no mundo da moda. O seu grupo lidera o setor na China numa divisão de casas de moda de alta gama tradicionalmente dominado pela Europa. O empresário, nascido em 1958, não esconde que, ao visar o luxo acessível, se quer tornar tão grande como a LVMH, embora admita que competir com os volumes do número um do luxo a nível mundial não é algo que vá acontecer de um dia para o outro .

"A LVMH é uma empresa de renome mundial que é como um deus no seu campo. Este é o nosso modelo. Ainda estamos longe, mas este é o nosso projeto", disse à Reuters numa entrevista em Hong Kong, no âmbito de uma conferência da indústria do luxo.

"Vai demorar cinco anos, dez anos ou até mais? Ou será para a próxima geração ou com uma melhor equipa? É um projeto e um desafio muito significativo. Até pode ser impossível. Mas, isso não significa que não devemos aprender, imitar ou aproveitar ideias."
 
Crescimento sólido e preços altos

Qiu Yafu acrescentou que a Ruyi irá "procurar" marcas "vanguardistas" de alta qualidade que ofereçam perspetivas de desenvolvimento sustentável.
 
"A Ruyi tem requisitos firmes e específicos e um posicionamento estratégico para as marcas de moda. Estudamos e monitoramos continuamente marcas que refletem um posicionamento de alta qualidade, um crescimento sólido e preços elevados", explicou.

De acordo com a Euromonitor, o mercado da moda na China chegará aos 2200 milhões de yuans (280 mil milhões de euros) em 2022, o que representará um crescimento de cerca de 10% em relação ao seu tamanho atual. Mas, este enorme mercado está a desacelerar e Qiu Yafu pretende aproveitar a digitalização e o comércio eletrónico para desenvolver a sua base de clientes.

A sede de aquisições da Ruyi, uma empresa privatizada há cerca de 20 anos, começou em 2010 como parte de uma estratégia de integração vertical e de aumento de gama que acompanhou o rápido desenvolvimento da classe média alta na China.

O grupo, que no ano passado comprou Invista e a sua marca Lycra, está presente em 84 países e a sua faturação anual, de acordo com Qiu Yafu, supera os 20 mil milhões de yuans (2,55 mil milhões de euros).

A Ruyi é apenas um dos grandes grupos chineses que procuram adquirir marcas de moda europeias. O conglomerado Fosun assumiu o controlo da casa Lanvin no início do ano e a Carven passou recentemente para as mãos do Icicle Fashion Group.

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