Grupo H&M vê vendas aumentarem 12% no primeiro trimestre
O grupo sueco H&M, segundo maior retalhista de moda do mundo, atrás da espanhola Inditex, deu a conhecer na quarta-feira, 15 de março, um aumento de 12% no seu volume de negócios no primeiro trimestre do seu exercício de 2023 (de dezembro a fevereiro), em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este atingiu os 54,8 mil milhões de coroas suecas, ou 4,9 mil milhões de euros. Medidas em moedas locais, as vendas aumentaram 3%.
Os analistas consultados pela Refinitiv esperavam, em média, que as vendas aumentassem 11%, para 54,4 mil milhões de coroas. A empresa escandinava, proprietária das marcas H&M, Cos, Monki, Arket e & other stories, declarou em comunicado que, excluindo a Rússia, a Bielorrússia e a Ucrânia, o aumento das vendas foi de 16%, e de 7% em moedas locais.
A empresa não fez mais comentários sobre as vendas trimestrais, mas divulgará o seu relatório trimestral completo a 31 de março.
No seu último exercício, o grupo H&M viu os lucros caírem dois terços. A empresa decidiu nomeadamente não repercutir integralmente nos seus preços o aumento dos custos das matérias-primas, dos fretes e da energia, para manter a sua base de clientes.
Por seu lado, o grupo Inditex, proprietário da Zara, acaba de publicar o seu balanço de 2022, que dá conta de um lucro líquido em alta de 27%, para 4,13 mil milhões de euros. Um "máximo histórico" para a concorrente da H&M.
O grupo H&M, que conta com 4465 pontos de venda, lançou um plano de redução de custos (200 encerramentos de lojas, contra 100 aberturas previstas para este ano), mas também iniciou um programa de investimentos, cuja verba passou de 7 para 10 mil milhões coroas suecas (893 milhões de euros) entre 2022 e 2023. A empresa pretende, nomeadamente, lançar iniciativas nas áreas do desporto, beleza e casa.
Com Reuters
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