Gucci lança campanha contra casamento precoce
Todos os anos, 12 milhões de meninas com menos de 18 anos são forçadas a casarem-se em todo o mundo. A Gucci decidiu posicionar-se a este respeito e lançou na sexta-feira, 11 de outubro, Dia Internacional das Meninas, uma campanha de sensibilização contra o casamento precoce e forçado, intitulada #LetGirlsDream.
Como parte desta iniciativa, a marca de luxo que pertence ao grupo Kering uniu-se à cineasta paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy, que ganhou dois Oscars pelos seus documentários sobre a violência contra as mulheres, e colaborou na produção da curta-metragem “Sitara”, que conta a história de Pari, uma jovem forçada a desistir do seu sonho de se tornar piloto devido a um casamento forçado.
Este projeto foi realizado através do "Chime For Change", o movimento de empoderamento feminino lançado pela Gucci em 2013. A marca explicou num comunicado que quer incentivar meninas de todo o mundo a realizarem os seus sonhos através da hashtag #LetGirlsDream ou do site LetGirlsDream.org.
A operação é realizada em parceria com a associação Equality Now, que trabalha desde 1995 para proteger e promover os direitos das mulheres em todo o mundo, e com a Girls Not Brides, uma coligação de quase 1200 organizações da sociedade civil que age para o fim do casamento infantil e para permitir que meninas alcancem todo o seu potencial.
Com esta plataforma, a Gucci quer aumentar a sensibilização sobre a questão dos casamentos precoces, convidando o público a posicionar-se e a pressionar a comunidade global. O site também irá disponibilizar a educadores de todo o mundo a curta-metragem “Sitara”, além de material para debates.
A marca de luxo não é a única a agir em prol das meninas. A francesa Chloé acaba de anunciar uma nova parceria global com a UNICEF "para promover a igualdade de meninas e meninos através de soluções inovadoras desenvolvidas com e para adolescentes a fim de os incentivar a destacarem-se no mercado de trabalho do futuro".
Através desta parceria de três anos, a Chloé apoiará a UNICEF no seu objetivo global de fornecer a 6,5 milhões de meninas as competências de empregabilidade, aprendizagem, capacitação pessoal e de cidadania ativa através de programas específicos na Bolívia, Jordânia, Marrocos, Senegal e Tajiquistão.
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