H&M foca-se no crescimento após aumento de vendas e lucros
A H&M apresentou os seus resultados do quarto trimestre e do ano completo, que termina no final de novembro, com boas notícias: voltou aos níveis pré-pandemia, está focada no crescimento e quer duplicar as suas vendas até ao final da década.
As vendas líquidas do trimestre aumentaram em moeda local 11% e subiram 8% em coroas suecas para 56,8 mil milhões de coroas suecas (5,4 mil milhões de euros). O lucro bruto aumentou 14% para 31,3 mil milhões de coroas suecas, e a margem bruta cresceu para 55,2%, de 52,1% anteriormente.
O lucro após despesas extraordinárias aumentou 64% para 6 mil milhões de coroas suecas, um valor que foi "principalmente o resultado das coleções terem sido bem recebidas, com mais vendas a preço total, menos promoções e um bom controlo de custos".
Segundo a empresa, a margem operacional foi de 11% (face a 7,4%) e o lucro líquido aumentou para 4,6 mil milhões de coroas suecas, contra 2,4 mil milhões anteriormente.
Por sua vez, no conjunto do ano, as vendas líquidas em moeda local aumentaram 12%. Se as convertermos em coroas suecas, as vendas líquidas do grupo cresceram apenas 6%, para 198,967 mil milhões de coroas suecas (18,9 mil milhões de euros).
O lucro bruto passou de 93,5 mil milhões de coroas sueca para 105 mil milhões e a margem bruta aumentou de 50 para 52,8%. O lucro após despesas extraordinárias aumentou para 14,3 mil milhões, de 2 mil milhões um ano antes, e o lucro líquido foi de 11 mil milhões, face a 1,2 mil milhões no ano anterior, afetado pela pandemia.
Para o período entre 1 de dezembro e o final deste mês, as vendas em moeda local deverão aumentar 20% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa sofreu o impacto de uma nova onda da pandemia e das suas consequências em muitos dos principais mercados do grupo.
A empresa acrescentou que quer duplicar as suas vendas até 2030 e reduzir para metade a sua pegada de carbono. Além disso, espera-se que a rentabilidade seja de 10% ao longo do tempo.
Para cumprir os seus ambiciosos objetivos de crescimento e clima, a empresa está a ampliar os seus investimentos. Até 2022, espera-se que os investimentos em bens de capital ascendam a cerca de 10 mil milhões de coroas suecas.
Além disso, este ano a H&M entrará em seis novos mercados. A gigante sueca abrirá as suas primeiras lojas no Equador, Kosovo e Macedónia do Norte, e, através de um sistema de franchise, na Costa Rica, Guatemala e Camboja.
O avanço da H&M online continua em 2022 com Bielorrússia, Colômbia, Cazaquistão, Peru e Ucrânia.
A CEO Helena Helmersson declarou: "A sólida recuperação do grupo H&M continua. Os consumidores estão a demonstrar que apreciam a nossa oferta ao cliente com a melhor combinação de moda, qualidade, preço e sustentabilidade. Tomando medidas decisivas rapidamente, conseguimos gerir os efeitos negativos da pandemia."
“Terminamos o ano com força, com vendas ao mesmo nível de antes da pandemia e com uma rentabilidade melhor do que nos últimos anos. Agora que voltámos a uma situação mais normalizada, com uma sólida posição financeira e uma boa rentabilidade, podemos voltar a concentrar-nos inteiramente no crescimento."
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