H&M passa de prejuízo a lucro de 167 milhões de euros no 2.º semestre do ano fiscal

A cadeia sueca de moda H&M contabilizou um lucro de 1.697 milhões de coroas suecas (167 milhões de euros) no primeiro semestre do ano fiscal (dezembro de 2020 a maio deste ano).

Este resultado contrasta com o prejuízo de 3.063 milhões de coroas suecas (302 milhões de euros) observado um ano antes, no início da pandemia de Covid-19, refere a H&M em comunicado.

A empresa realçou que as restrições levadas a cabo nos diferentes países por motivos de saúde relacionados com a covid-19 continuam a afetar a sua atividade.

Até 1.800 lojas, 36% do total do grupo, permaneceram encerradas na pior altura do semestre, apesar de no final de maio esse número ter caído para 140 estabelecimentos.

O lucro operacional, por sua vez, foi de 2.724 milhões coroas suecas (269 milhões de euros), contra um prejuízo operacional de 3.498 milhões de coroas suecas, ou seja, 345 milhões de euros, em termos homólogos.

As vendas cifraram-se em 86.569 milhões de coroas suecas (8.538 milhões de euros), mais 12% contabilizados em moedas locais.

No segundo trimestre (março a maio), a H&M faturou 2.767 milhões de coroas (273 milhões de euros), quando no mesmo período do ano anterior tinha perdido 4.991 milhões de coroas suecas (492 milhões de euros).

O resultado operacional, por seu turno, passou de uma perda de 6.188 milhões de coroas suecas (610 milhões de euros) para um ganho de 3.852 milhões de coroas suecas (380 milhões de euros).

Quanto às vendas no segundo trimestre do ano fiscal, atingiram os 46.509 milhões de coroas (4.587 milhões de euros), um aumento de 75% em moedas locais.

No mesmo período em análise, as vendas online registaram um crescimento de 40%, também contabilizadas em moedas locais, enquanto no final de maio o volume de mercadoria armazenada (em stock) diminuiu em 10%, para 35.866 milhões de coroas (3.537 milhões de euros).

O grupo refere ainda que as vendas entre 01 de junho e 28 de junho cresceram 25%, em moedas locais.

Sobre a posição financeira da empresa, esta “continua forte” e o Conselho de Administração pensa que há “boas perspetivas” de vir a distribuir dividendos em dinheiro no outono deste ano.

JS // CSJ (LUSA)