H&M recupera e regista aumento de 4% nas vendas no terceiro trimestre

De 1 de junho a 31 de agosto, o grupo sueco conseguiu recuperar. Depois de registar vendas estagnadas no segundo trimestre, gerou 64,8 mil milhões de coroas, incluindo IVA (5,9 mil milhões de euros) no terceiro trimestre, um aumento de 4% em moedas locais e de 9% em coroas suecas.

Excluindo o IVA, o volume de negócios do Grupo H&M aumentou para 55,825 mil milhões de coroas suecas (5,12 mil milhões de euros) no terceiro trimestre, em comparação com 51,229 mil milhões no mesmo período do ano anterior (+ 8,9%). No entanto, é importante ressaltar que a empresa não divulga as suas vendas em base comparável.

Sucinta nas explicações, a empresa-mãe das marcas H&M, Monki e Cos, entre outras, está a colher os primeiros frutos do seu processo de transformação necessário em alguns mercados, mas continua a enfrentar resultados fracos particularmente nos Estados Unidos, França, Itália e Bélgica "devido aos problemas que surgiram durante a implementação do novo sistema de logística na primavera". Essa nova ferramenta permitirá no futuro criar uma cadeia de abastecimento mais eficiente e rápida, combinando mais vendas online e redes de lojas.

Estes resultados do terceiro trimestre superaram as expectativas dos analistas, que era de um ligeiro aumento de 1,9%, e ajudaram a elevar o preço das ações da empresa na Bolsa de Valores de Estocolmo em mais de 10% na manhã de 17 de setembro.

O grupo, que continua a inovar e a diversificr, lançou nos últimos dois anos novos conceitos (Arket, Afound e Nyden), que devem, como muitos dos seus concorrentes, adaptar-se às mudanças do setor retalhisto. E esta evolução não é feita sem obstáculos. Em março, a H&M informou que teve um aumento significativo nos seus stocks (3,4 mil milhões de euros em vestuário, + 7% em relação a 2017), o que provocou mais campanhas de redução de preços na primavera.

A empresa, que conta com 4.800 lojas, irá publicará um relatório mais detalhado dos resultados dos primeiros nove meses do ano fiscal de 2018 a 27 de setembro. A situação dos lucros será observada para prever se alguma recuperação ocorrerá ou não.