H&M assume controlo do site de roupa em segunda mão Sellpy
A segunda mão está definitivamente em ascensão. Mais económica e mais virtuosa, atrai cada vez mais seguidores, despertando o interesse dos principais players da venda tradicional. Na quinta-feira, foi divulgado que a gigante da fast-fashion H&M havia feito um novo investimento no capital da plataforma sueca Sellpy, tornando-se a acionista maioritária do site de moda em segunda mão.

Esta nova injeção de fundos apoiará a expansão internacional da Sellpy, bem como "os esforços estratégicos do grupo H&M para estabelecer uma economia circular", anuncia o grupo sueco.
A distribuidora escandinava entrou no capital da Sellpy em 2015, participando posteriormente em todas as suas atividades de levantamento de fundos através da sua subsidiária de investimentos CO: LAB. Agora, no âmbito de uma nova rodada, a marca de fast-fashion, anteriormente acionista minoritária, assumiu uma participação de cerca de 70% no capital da start-up fundada em 2014.
Por intermédio da CO: LAB, a H&M investiu aproximadamente 50 milhões de coroas suecas (4,6 milhões de euros) na plataforma de revenda nos últimos quatro anos. O grupo já iniciou mecanismos financeiros que lhe permitem aumentar um pouco o capital.
Quais são as razões para este apoio? De acordo com a H&M, o setor da segunda mão está a passar por um dos mais rápidos crescimentos do mercado da moda, impulsionando "uma oferta e uma experiência do cliente ecologicamente responsáveis, atuais e personalizadas". A H&M quer aproveitar esta "oportunidade de negócio (...) que permite que os clientes deem uma nova vida às suas roupas usadas e que o setor da moda crie uma dinâmica circular".
Cinco anos após a sua criação, a Sellpy prepara-se agora para a expansão internacional, começando pela Alemanha. O CEO Michael Annör diz estar "entusiasmado por trabalhar mais estreitamente com o grupo H&M para permitir que cada pessoa viva de acordo com os princípios da economia circular, na Suécia e noutros lugares".
A CO: O LAB investe em vários setores da moda e da venda a retalho, focando-se em "modelos inovadores". Para a gigante escandinava, "estas parcerias permitem que o grupo H&M, em colaboração com os principais empreendedores do setor, explore aquele que poderá será o futuro da moda".
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