A retalhista sueca de vestuário H&M afirmou, na quinta-feira (22 de dezembro), que tem o direito de vender as peças de roupa com a imagem do canadiano Justin Bieber que retirou das lojas esta semana depois de o cantor, compositor e também ator ter dito que não tinha dado a sua aprovação.

"O titular da licença de Justin confirmou que a H&M tinha os contratos certos em vigor e seguiu todos os procedimentos de aprovação adequados para cada desenho selecionado", escreveu a H&M num comunicado, garantindo que não cometeu nenhuma  ilegalidade.

Na segunda-feira (19), Bieber instou os seus 270 milhões de seguidores do Instagram a não comprarem as peças, denominando-as de "lixo" e acrescentando que se encontravam à venda sem a sua aprovação. A H&M retirou imediatamente os artigos de venda.

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"Por respeito a Justin, removemos os produtos do nosso site e lojas, e estamos a trabalhar para encontrar a melhor maneira de os utilizar", continuou a H&M, acrescentando que a empresa tem desenvolvido uma parceria com Justin Bieber desde 2016.

A H&M, a segunda maior retalhista de moda do mundo, ofereceu hoodies, T-shirts e sweatshirts com fotografias de Bieber ou citações das suas letras, como aquela "I miss you more than life" da canção "Ghost". O artista denunciou a situação nas redes sociais, acusando a marca sueca de ter lançado uma coleção inteiramente dedicada ao próprio, sem pedir permissão para tal.