H&M converte Ralf Wein em diretor-geral para Espanha e Portugal

Por

Triana Alonso

Traduzido por
Helena OSORIO

Publicado em
1 de set. de 2021

Os mercados espanhol e português da H&M têm um novo responsável máximo. O gigante da moda sueco nomeou Ralf Wein como novo diretor-geral para Espanha e Portugal. Uma responsabilidade que não lhe será estranha, uma vez que o executivo já liderou o mercado espanhol entre 2016 e 2019. Esta nomeação vem depois de Katarzyna Niemirowicz, até agora diretora da região, ter assumido o cargo de diretora-geral do mercado italiano.

Com duas décadas de experiência na empresa de moda a retalho, o executivo forjou uma trajetória densa no grupo, tendo gerido vários mercados europeus, como a Grécia, em 2010; a Bulgária, em 2012; ou a Europa de Leste (Polónia, República Checa, Roménia e Eslováquia), entre 2012 e 2016.

Ralf Wein assumiu então as rédeas do mercado espanhol até 2019, altura em que abraçou o cargo de diretor da região da Europa do Sul e diretor-geral de França. Para desempenhar as novas funções, o executivo deslocar-se-á de Paris a Barcelona, onde a H&M decidiu estabelecer a sua sede regional para o sul da Europa, confirmou a empresa.

Entre as responsabilidades do executivo estarão a liderança dos mercados para enfrentar a fase de recuperação após os últimos meses marcados pela pandemia de COVID-19 e as suas restrições, bem como o plano de ajustamento no mercado espanhol, que envolverá um total de 349 despedimentos (dos 1100 inicialmente anunciados) e o encerramento de 30 lojas. Uma medida que faz parte do plano de reorganização internacional da empresa, que prevê cerca de 100 aberturas e 350 encerramentos internacionais até ao início de 2022.

No último exercício financeiro, encerrado em 30 de novembro de 2020, a empresa sueca reduziu o seu volume de negócios em 18% para 187 031 milhões de coroas suecas (18 474 milhões de euros) e registou um lucro de 1243 milhões de coroas suecas (123 milhões de euros), o que representa menos 91% do que no ano anterior. Durante o mesmo período, a empresa viu as suas vendas em Espanha caírem em 30% para 5535 milhões de coroas suecas (546 milhões de euros).