Hedi na Céline: a opinião de Karl Lagerfeld
O que tinha vestido Karl Lagerfeld enquanto cumprimentava estrelas de cinema, fãs e editores no backstage após o desfile de alta costura da Chanel? Obviamente um casaco de smoking de dupla abotoadura em veludo preto, assinado por Hedi Slimane – o designer do momento em Paris.

“Sim, é uma peça Hedi Slimane do período Saint Laurent. Embora ele tenha gentilmente cortado a etiqueta, que substituiu com o meu nome. Há certos nomes que eu sou incapaz de usar!” gracejou Lagerfeld, referindo-se à maior rivalidade entre designers da história, um duelo de meio século entre Yves e Karl.
Entusiasmado com o assunto, Karl continuou: “Adoro a ideia da ida de Hedi para a Céline. Bernard teve uma excelente ideia. Eu queria Hedi de volta a Paris. Ele é um verdadeiro amigo e não um mero conhecido. Tive saudades dele. Ele é brilhante.”
A Céline anunciou na segunda-feira de manhã a nomeação de Slimane como diretor artístico, criativo e de imagem da marca. A Céline está entre quase uma dúzia de marcas de moda do império de luxo da LVMH, do qual Bernard Arnault é presidente e acionista controlador.
Mas, o grande chefe de Slimane será Sidney Toledano, que deixou o cargo de CEO na Christian Dior para ficar à frente do LVMH Fashion Group, que inclui a Céline. O seu sucessor na Dior é Pietro Beccari, que irá supervisionar o trabalho dos diretores criativos de moda feminina e masculina, Maria Grazia Chiuri e Kris Van Assche, respetivamente.
“Mas, será difícil para Pietro Beccari, agora que ele deixou a Fendi para se tornar presidente da Dior. E será difícil para Kris e Maria Grazia… Voltando ao tema, Hedi é um assassino profissional. É isso que gosto nele. É muito bom para Sidney Toledano.”, concluiu Lagerfeld com uma grande gargalhada.
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