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14 de set. de 2016
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Hermès vê seu lucro líquido saltar 13%

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AFP
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14 de set. de 2016

O grupo de luxo conquistou no primeiro semestre um lucro líquido em alta de 13% e superior às expetativas, permitindo-lhe atingir uma rentabilidade "histórica", e confirmou esta quarta-feira seus objetivos de crescimento anuais de vendas.

Hermès - © PixelFormula


Para o conjunto do ano, "a rentabilidade operativa deve ser ligeiramente superior àquela do ano de 2015, tendo em conta o impacto favorável das coberturas de câmbio contratadas ano passado", destaca, por outro lado, o grupo em um comunicado.
 
A fabricante de selas e marroquinaria da rua du Faubourg Saint-Honoré já havia apontado nos fins de julho que suas vendas, com taxa de câmbio constante, tinham avançado 7% no período, ascendendo a 2.440 milhões de euros.

Seu lucro líquido ficou em 545,4 milhões de euros, aí onde os analistas da Factset antecipavam 534 milhões de euros.
 
"O impacto das coberturas de câmbios contratadas ano passado foi favorável no semestre com um resultado operativo corrente que avança mais rapidamente do que o volume de negócios, +11%, e que chega a 827 milhões de euros", destacou o presidente Axel Dumas, durante uma conferência telefónica.
 
Isso corresponde a uma rentabilidade operativa de 33,9% das vendas, exibindo alta de 1,4 ponto em relação àquela do primeiro semestre de 2015, uma rentabilidade "que atinge seu nível histórico mais alto", segundo Axel Dumas.
 
"No entanto, esta porcentagem não poderá ser extrapolada no acumulado do ano, porque tivemos, no primeiro semestre, este efeito das divisas que não teremos no segundo semestre", revelou o dirigente.
 
A Hermès confirma, por outro lado, "seu objetivo de crescimento das vendas com taxas constantes anunciado" nos fins de julho; o grupo havia então advertido que este avanço poderia ser "inferior ao objetivo de médio prazo de avanço do volume de negócios com taxas de câmbio constantes da ordem de 8%, em razão das incertezas económicas, geopolíticas e monetárias no mundo".
 
Por fim, o grupo decide não quantificar seu objetivo de avanço do volume de negócios com taxas de câmbio constantes, contentando-se em qualifica-lo de "ambicioso".

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