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24 de out. de 2019
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Hermès: vendas aumentam no terceiro trimestre graças à China

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
24 de out. de 2019

O crescimento da Hermès acelerou no terceiro trimestre, com vendas superiores a 1,7 mil milhões de euros, principalmente graças à China, onde a dinâmica do grupo de luxo não diminuiu apesar da situação em Hong Kong.


Hermès - primavera-verão 2020 - Paris - © PixelFormula


Nos meses de julho, agosto e setembro, a marca viu o seu volume de negócios aumentar 18,2% em dados publicados, de acordo com um comunicado divulgado esta quinta-feira.
 
Em orgânicos, esta progressão foi de 15%, uma subida clara em comparação com os quatro trimestres anteriores, onde havia sido de 9,6%, 10,4%, 11,6% e 12,3%, respetivamente.

Durante uma teleconferência, o diretor financeiro Eric Halgouët destacou "um crescimento excecional no terceiro trimestre" e "uma progressão de dois dígitos em todas as regiões do mundo". 

Na Ásia, excluindo o Japão, o volume de negócios do grupo cresceu 21,8% em dados orgânicos (após +18,6% no segundo trimestre), como sublinhou Halgouët: "Apesar do impacto dos eventos em Hong Kong, temos um desempenho notável de China continental", onde não há "quebra de tendência."
 
Relativamente a Hong Kong, afetada nos últimos meses por importantes manifestações pró-democracia, “a Hermès continuou a crescer nos primeiros nove meses do ano” graças à sua “forte base de clientes locais, ainda que a atividade tenha desacelerado e tenha havido alguns dias em foi preciso fechar as lojas", afirmou o diretor financeiro.

Nos primeiros nove meses do ano, as vendas totalizaram 5 mil milhões de euros, um aumento de 13% em termos orgânicos.

"Apesar de um ambiente internacional incerto, a Hermès verificou um crescimento excecional das vendas nos últimos nove meses, demonstrando o momento criativo da empresa, a excelência do seu savoir-faire e a adesão dos seus clientes", congratulou-se em comunicado Axel Dumas, líder do grupo.
 
A Hermès não fornece objetivos quantificados, mas indica que, "a médio prazo, apesar do fortalecimento das incertezas económicas, geopolíticas e monetárias no mundo, o grupo confirma um objetivo de progressão do volume de negócios a taxas constantes ambiciosas".
 
No primeiro semestre do exercício, a marca alcançou uma margem operacional corrente de 34,8%, muito próximo do nível recorde de 34,9% atingido nos primeiros seis meses de 2018.

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