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Estela Ataíde
Publicado em
15 de out. de 2020
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Hugo Boss acelera no desenvolvimento digital

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
15 de out. de 2020

Num contexto conturbado devido à crise sanitária, a Hugo Boss acelera a implementação da sua estratégia digital. A sua próxima coleção foi desenvolvida exclusivamente através de ferramentas digitais.


HUGO BOSS


Esta semana, a marca alemã revelou que, para a pré-coleção de outono de 2021, a linha de vestuário casual da sua marca Boss Men "foi desenvolvida digitalmente do início ao fim”.
 
A coleção, que pode ser adquirida pelos grossistas desde quarta-feira, será distribuída nas lojas a partir de abril de 2021. As 105 peças - vestuário, calçado e acessórios - nasceram de um processo de desenvolvimento 100% digital, dos primeiros esboços até à produção, passando pela seleção dos tecidos e das cores e pelo design dos protótipos.

Há alguns anos que a empresa investe no digital. Em 2017, lançou um programa chamado "Mission 3D". Mas, de acordo com Hugo Boss, esta nova coleção representa "um grande passo para acelerar a transição digital" das suas atividades. A marca também estabeleceu um novo objetivo: desenvolver 80% das suas coleções de forma digital até 2022.

Para Ingo Wilts, diretor da marca, a Hugo Boss é “uma das primeiras empresas do setor da moda a criar um universo digital completo, que se estende do desenvolvimento da coleção até à encomenda dos produtos”. “Os manequins são substituídos por avatares e o lookbook digital resultante abre um novo capítulo na nossa relação com os nossos parceiros.”
 
A Hugo Boss especifica que este novo método confere “uma maior flexibilidade a toda a cadeia de criação de valor, o que permite reduzir o tempo de colocação no mercado e dar mais rapidamente resposta aos desejos dos consumidores”.

Atualmente, o desenvolvimento sustentável e a redução de custos estão no centro das preocupações das marcas, e a Hugo Boss não é exceção. A empresa explica que agora consegue “dar resposta às necessidades dos seus parceiros de negócios a um menor custo e com maior flexibilidade, reduzindo os custos associados a protótipos e oferecendo opções adicionais no que diz respeito a cortes e tecidos”. E conclui: “Esta nova abordagem tem um impacto inegável na nossa pegada ambiental.”

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