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5 de abr. de 2023
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ISTO. coloca ponto final na coleção de mulher

Publicado em
5 de abr. de 2023

Ao fim de três anos, a ISTO. diz adeus à sua linha feminina. A decisão foi comunicada na terça-feira, 4 de abril, pela marca portuguesa de slow fashion, que confessou não estar “100% satisfeita” com as peças de mulher criadas até ao momento.  
 

Ao fim de três anos, a ISTO. diz adeus à sua linha feminina - Fotografia: Instagram ISTO.


Lançada em abril de 2020, quatro anos após a chegada da ISTO. ao mercado com foco no segmento masculino, a linha feminina nasceu de manifestações de interesse por parte dos clientes, explica a marca à FashionNetwork.com.  No entanto, ainda que a linha de mulher “tenha sido bem aceite pelo público”, a marca sentiu  que “o fitting dos produtos não está ao mesmo nível que a coleção de homem”.“O corpo da mulher é muito mais complexo do que o do homem e, como tal, uma coleção de mulher é consequentemente muito mais complexa de estar ao nível de exigência” que guia a ISTO., detalha a empresa.
 
Por outro lado, a questão financeira teve também o seu peso na decisão tomada. Sendo uma marca ainda em crescimento e sem investidores externos, a ISTO. optou por “concentrar os esforços e investimento da coleção de homem”, por uma questão de gestão de recursos, equipa e tempo.

Aquando da comunicação da suspensão da linha feminina, a marca diz que “talvez, um dia”, a coleção para mulher regresse. Trata-se, no entanto, de “uma possibilidade sem plano concreto”, esclarecem à FashionNetwork. com. “Estamos a fazer uma pausa para reavaliar e posteriormente decidir se (e quando e em que moldes) fará sentido voltar a lançar uma coleção de mulher.”Para já, e sem planos definidos, para os fãs das peças femininas os últimos exemplares poderão ser adquiridos na loja online da ISTO. Até 16 de abril.
 
Para já, a ISTO. (acrónimo de Independent, Superb, Transparent, Organic) irá focar-se na coleção de homem, continuando a apostar na produção de básicos em materiais 100% orgânicos, naturais ou reciclados para “continuar a fazer do mundo da moda uma indústria mais transparente e ética”. 

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