Índia: quais são as cidades para as marcas "não éticas"?

Com grandes despesas de vestuário, a Índia atrai a ganância. Mas as marcas ocidentais têm de jogar com um detalhe maior: muitos Indianos não aderiram à moda 'não ética'. Um estudo sobre várias cidades tenta esclarecer a situação.

A consultadoria Knight Frank India e a Associação dos Retalhistas Indianos analisaram assim os mercados que representam as metrópoles de Bangalore, Nova Deli e Bombaim. E é esta última que exibe o mais forte potencial. Dos 97.6 mil milhões de rúpias que representa este mercado local de vestuário, 73 mil milhões são consagrados ao vestuário não ético.

Segundo mercado do país para o setor, a região de Bangalore se apresenta bem mais equilibrada. Assim, dos 46.2 mil milhões de rúpias dedicados ao vestuário, 23 mil milhões vão para o não ético. Com cerca de 18.6 mil milhões dedicados por seus habitantes para o vestuário, a região da capital Nova Deli é um mercado menor, mas muito mais aberto ao não ético, que representa aí 15.9 mil milhões de rúpias.

"Por enquanto, a taxa de penetração do retalho moderno é abissalmente baixa comparada com economias desenvolvidas ou emergentes", lembra o relatório. "É de apenas 19% nas regiões de Nova Deli, Bombaim, Calcutá, Madras, Bangalore, Pune e Haidarabade. No futuro, a parcela do comércio moderno nessas sete aglomerações dominantes deve atingir um quarto das despesas totais do retalho daqui para 2019".

Além de contar com 4,5% das trocas têxteis internacionais, a Índia é um dos maiores mercados de consumo em transformação. Avaliado em 52 mil milhões de euros (58 mil milhões de dólares por ano), o mercado doméstico indiano do têxtil e do vestuário deve assim atingir os 126 mil milhões (141 mil milhões de dólares) daqui para 2021.

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