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Europa Press
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Estela Ataíde
Publicado em
12 de dez. de 2017
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Inditex põe à venda 16 lojas em Espanha e Portugal, mantendo-se como inquilina

Por
Europa Press
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
12 de dez. de 2017

A Inditex confiou à Aguirre Newman e à Savills a venda de 16 estabelecimentos em Espanha e Portugal, que alojam várias das suas marcas, entre as quais a Zara, para posterior arrendamento, segundo indicaram fontes da empresa galega à Europa Press.


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Especificamente, a empresa coloca à venda 14 locais em Espanha, incluindo as lojas de Preciados e Puerta del Sol, em Madrid, e Pelayo, em Barcelona, e dois outros em Portugal.
 
Com esta operação, a empresa presidida por Pablo Isla, que conta com mais de 7400 lojas em todo o mundo, pretende homogeneizar a sua estratégia de manter praticamente todos os seus estabelecimentos em regime de arrendamento e não de propriedade. Atualmente, 98% das lojas da Inditex são operadas sob sistema de arrendamento.

As 16 lojas que a Inditex coloca à venda são propriedade sua e não da Pontegadea, veículo de investimento do fundador e maior acionista do grupo têxtil, Amancio Ortega, e foram adquiridas quando a estratégia inicial da empresa era diferente.

Ainda que a empresa galega não tenha precisado o montante da operação, fontes do setor, consultadas pela Europa Press, indicaram que poderia rondar os 400 milhões de euros.

A Inditex, que apresenta amanhã os resultados correspondentes ao terceiro trimestre fiscal, obteve um lucro líquido de 1.366 milhões de euros no primeiro semestre do seu exercício fiscal 2017-2018 (de 1 de fevereiro a 31 de julho), um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
 
As vendas totalizaram 11.671 milhões de euros, o que representa um aumento de 11,5%, com crescimentos positivos em todas as cadeias e em todas as áreas, enquanto as vendas em lojas comparáveis cresceram 6% e a taxas de câmbios constantes 11%.
 
Com uma posição financeira líquida de 5.465 milhões de euros, a Inditex manteve as despesas operacionais sob “controlo rigoroso” durante o período, para terminar a crescer 11,5%, principalmente como resultado da nova superfície comercial aberta e das despesas variáveis vinculadas ao crescimento de venda.

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