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24 de fev. de 2017
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Interface tem 1400 milhões para investir

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Jornal T
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24 de fev. de 2017

O CITEVE é um dos 28 centros de interface tecnológica que, no caso, irá fazer a ponte com as empresas têxteis no âmbito do Programa Interface que se insere no Plano Nacional de Reformas lançado pelo actual Governo, e que tem um bolo global para investimentos de 1400 milhões de euros para os próximos seis anos.


Desenvolvido pelos Ministérios do Planeamento e Infraestruturas, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Economia, o programa, que foi apresentado esta quinta-feira pelo primeiro-ministro António Costa e pelos três ministros envolvidos, tem como objetivo intensificar as ligações entre empresas, universidades, politécnicos e centros tecnológicos, promovendo maior e melhor aproximação entre conhecimento científico e a competitividade e inovação empresarial.

Para além das intervenções dos titulares daquelas pastas e do primeiro-ministro, a sessão tinha também um painel de debate sobre “A importância das relações entre Empresas e as Instituições Científicas e Tecnológicas para a competitividade da economia portuguesa”, e em que Braz Costa, diretor-geral do CITEVE, foi um dos oradores.
Nesta sessão foram ainda reconhecidos os novos clusters, entre eles o Cluster Têxtil – Tecnologia e Moda.

“A partir de hoje (quinta-feira) vão estar já disponíveis 63 milhões de euros para empresas e centros de interface tecnológicos”, afirmou numa entrevista à agência Lusa Manuel Caldeira Cabral. E até ao final do ano “estarão disponíveis mais de 200 milhões de euros”, onde se incluem os 63 milhões de euros, destinados às empresas, centros de interface e instituições científicas. O governante explicou que os centros interface “ajudam as empresas a ganhar produtividade”.

Caldeira Cabral acrescentou ainda que além dos fundos estruturais, “criámos um fundo FITEC [Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular] que vai permitir financiamento plurianual das instituições. Ou seja, o objetivo é que “se crie mais emprego para doutorados nestas instituições que trabalham junto das empresas”, o que inclui mais investigação aplicada, explicou.

Em 2017, o fundo FITEC vai ter uma dotação de 44 milhões de euros, mas “ao longo dos seis anos deverá ser reforçada anualmente” para um total de “200 milhões de euros”, acrescentou.

Este fundo conta com as dotações provenientes do Fundo Português do Carbono, do IAPMEI, do Fundo do Ambiente e do Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético.

“No final deste ano estaremos a fazer pagamentos a partir do FITEC”, fundo que permite “dar mais estabilidade a estes centros interface” e “todos os anos vai haver uma avaliação”, disse Manuel Caldeira Cabral.

Também com este programa, adiantou, “vão ser introduzidas três áreas: eficiência energética, economia circular e digitalização da indústria”.

Da mobilização de Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, até 2022, serão canalizados 700 milhões de incentivos à inovação.

Do lançamento de linhas de crédito específicas para financiar a implementação de projetos nas empresas, poderão ser abertos instrumentos de financiamento até 500 milhões de euros.

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