O grupo Interparfums viu as suas vendas divididas por três, no segundo trimestre, em 35,8 milhões de euros, penalizado pelo encerramento da maioria dos pontos de venda a nível mundial, devido à crise do coronavírus COVID-19.

O ambiente sanitário pesou sobre todas as regiões de atividade do grupo, com um declínio mais limitado nos EUA e na Europa Ocidental, mas com quedas mais acentuadas no Médio Oriente e na Europa Oriental, explicou o grupo, num comunicado de imprensa.

França experimentou "uma recuperação significativa em maio e junho", informou ainda o grupo, acrescentando que o fenómeno ocorreu pelo benefício em particular das boas performances das fragrâncias Rochas e Montblanc.

No primeiro semestre do ano como um todo, as vendas caíram 42% para 139,3 milhões de euros, com um declínio de 50% para a marca líder do grupo, Montblanc. Os perfumes Rochas (-15%) e Coach (-19%), registaram um declínio mais limitado graças aos lançamentos no início do ano.

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Apesar do declínio nas vendas, a Interparfums espera uma margem operacional positiva de cerca de 5% no primeiro semestre do ano", disse Philippe Santi, chefe de operações, enfatizando a "flexibilidade (do) modelo operacional" do grupo e a adaptação das despesas de publicidade e marketing.

Por outro lado, o CEO da Interparfums, Philippe Benacin, recordou as iniciativas lançadas no segundo trimestre, incluindo o acordo de licenciamento com a Moncler e a aquisição de uma participação no site de comércio electrónico da Origines Parfums. O Grupo publicará os seus resultados completos de meio ano a 8 de setembro.