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Stylo Urbano
Publicado em
21 de fev. de 2017
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Ivy Park ainda acusada de explorar operárias no Sri Lanka

Por
Stylo Urbano
Publicado em
21 de fev. de 2017

A linha de vestuário Ivy Park da cantora Beyoncé está ainda a abusar de operárias de fábricas no Sri Lanka, de acordo com várias reivindicações divulgadas no início do mês. Na realidade, a linha de roupas que prega o 'empoderamento feminino' está a pagar às mulheres contratadas naquele país cerca de 54 centavos de dólar por hora. Parece que, para a 'rainha da música' Beyoncé, o 'empoderamento feminino' não se aplica às operárias que fazem suas roupas na Ásia.

Linha de vestuários da cantora Beyoncé, Ivy Park, é acusada de não tomar providências quanto aos relatos de exploração de operárias no Sri Lanka. - Foto: Divulgação

 
Além disso, parece também que a marca não está disposta a fazer ajustes em suas práticas de abuso, apesar das acusações. As alegações sobre as condições de trabalho horríveis nas fábricas surgiram pela primeira vez ano passado. Ainda segundo um recente vazamento feito pelo Digital Music News, os contratos de produção com as fábricas de roupas em questão ainda parecem inalterados.
 
Os termos dos próprios contratos, que proíbem qualquer sindicalização dos trabalhadores, em grande parte foram deixados inalterados. Em maio de 2016, as trabalhadoras de uma das fábricas da MAS Holdings no Sri Lanka (subcontratada da Ivy Park) foram encontradas a montar os produtos da Ivy Park.

À época, essas trabalhadoras recebiam 54 centavos de dólar americano por hora de acordo com relatório do jornal britânico The Sun. "Costureiras atingidas pela pobreza produzem algumas das roupas na fábrica da MAS Holdings no Sri Lanka e ganham apenas 4,30 libras por dia", observou o relatório.
 
As trabalhadoras são alojadas em pequenos dormitórios, com chuveiros coletivos e condições inseguras de higiene. Como medida de precaução, as mulheres são mantidas no interior das instalações durante a noite. 
 
Na verdade, 4,30 libras esterlinas se traduzem por cerca de 5,37 dólares americanos por dia. Em um cansativo período de 10 horas sentadas numa máquina de costura, elas recebem cerca de 54 centavos de dólar por hora.
 
A grande maioria dos trabalhadores das fábricas é composta de mulheres, segundo a empresa. Isso faz com que as declarações acerca do empoderamento feminino da marca de Beyoncé soem como a mais pura jogada de marketing. "Meu objetivo com a Ivy Park é ultrapassar os limites das roupas fitness, apoiar e inspirar as mulheres que entendem que beleza é mais do que sua aparência física", disse Beyoncé no ano passado. "A verdadeira beleza está na saúde das nossas mentes, corações e corpos".
 
O site Digital Music News tentou entrar em contato com a linha de vestuários Ivy Park através de múltiplos canais, mas ainda não recebeu uma resposta. Imediatamente após o relatório em maio passado, por outro lado, a linha de roupas reagiu, mas se recusou a realizar quaisquer alterações nos seus contratos na fábrica do Sri Lanka. "A Ivy Park tem um programa de negociação ética rigorosa", disse a empresa à época.
 
"Estamos orgulhosos dos nossos esforços contínuos em termos de inspeções na fábrica e de auditorias. As nossas equipas em todo o mundo trabalham em estreita relação com os nossos fornecedores e suas fábricas a fim de garantir a conformidade. Esperamos que os nossos fornecedores satisfaçam o nosso código de conduta, e nós os apoiamos na realização desses requisitos", reiterou a linha de vestuários da cantora.
 
Mas, de acordo com pelo menos uma fonte, a declaração era apenas marketing. "Eles estavam apenas a tentar fazer com que o escândalo desaparecesse dos médias", explicou a fonte. De fato, a declaração em si não diz nada sobre a mudança de práticas, apenas empurra toda a responsabilidade para a MAS Holdings no Sri Lanka. O preço de um artigo Ivy Park varia de cerca de 30 a 300 dólares. Isso exigiria mais de um mês de salário na fábrica do Sri Lanka.

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