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Novello Dariella
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16 de mai. de 2017
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José Manuel Barroso enaltece a França durante o FT Luxury Summit

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
16 de mai. de 2017

Durante o evento sobre o mercado de luxo, Financial Times Luxury Summit, que aconteceu de 14 a 16 de maio, em Lisboa, o ex-presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, enalteceu bastante a França e falou sobre as oportunidades que o novo presidente eleito, Emmanuel Macron, pode aproveitar.
 

José Manuel Barroso (à direita) com Martin Wolf (Financial Times) MG/FNW - MG/FNW


"A França é um país chave, tanto para o Norte quanto para o Sul da Europa. Sem a França, não teríamos a União Europeia. Mas, há algumas décadas falamos em decadência. Eu acho que Macron sabe o que deve ser feito˜.
 
Para José Manuel Barroso, se o novo presidente francês realizasse 50 a 60% do seu programa, “seria muito importante para a uma economia francesa sustentável”. Se existem as condições políticas e sociais necessárias par implementar essa reforma, o ex-chefe europeu relembro seu resultado na Frente Nacional.

Segundo o ex-presidente da Comissão Europeia, é importante lembrar que hoje o populismo está em todo lugar, dos Estados Unidos à Rússia, passando pela China e a Turquia. "A única diferença na Europa, e que pudemos notar nas eleições francesas, é que o populismo se voltou contra a própria Europa”, observou. “O problema da Europa não é o peso da economia alemã, são os países que estão sempre empurrando as reformas necessárias. "
 
Para ele, a França também tem uma oportunidade política em escala mundial. O Brexit a deixou como único membro da UE a ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. Por outro lado, Barroso não acredita em um êxodo significativo dos escritórios londrinos de empresas financeiras de Paris devido ao novo presidente Macron. Segundo Barroso, Frankfurt não teria êxito algum, contrariamente ao que inúmeros analistas profetizaram. 
 
Assim, se para ele, o Reino Unido cometeu “ um erro fundamental que vai lhe custar muito caro”, Londres continuará sendo um reduto imbatível, especialmente se continuar desempenhando papel de ponte entre Estados Unidos e UE. Para José Manuel Barroso, “sua grande vantagem é o conhecimento e experiência do comércio com a América e a Ásia, algo que não há em outros países”.
 
Apesar dos desafios europeus e internacionais, o ex-Primeiro Ministro português trouxe otimismo aos profissionais do mercado de luxo.

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