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Helena OSORIO
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31 de mar. de 2020
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Kering adia a assembleia anual de accionistas

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Helena OSORIO
Publicado em
31 de mar. de 2020

Kering, o segundo maior conglomerado de luxo do mundo e a última grande empresa de capital aberto na moda, decidiu adiar a reunião anual de acionistas, para prorrogar o MAPE (Erro Percentual Absoluto Médio), após a pandemia do coronavírus COVID-19.


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"Dada a situação atual, e para assegurar a participação efetiva dos acionistas, o Conselho de Administração da Kering, que se reuniu hoje, decidiu adiar para terça-feira (23 de junho de 2020) a Assembleia Geral Anual de 2020, inicialmente marcada para quinta-feira (23 de abril de 2020)", disse a Kering num comunicado à imprensa, na noite de terça-feira (31 de março).
 
A decisão de Kering seguiu-se à da LVMH, a sua grande rival francesa, que adiou a reunião de accionistas. No entanto, a Kering não indicou como este adiamento iria afectar qualquer decisão sobre o seu dividendo anual.

"Um comunicado de imprensa será emitido, posteriormente, para informar os accionistas sobre as disposições para a Assembleia Geral, o pagamento do dividendo, bem como outros diferimentos da Kering, adiam as deliberações da Assembleia Geral anual submetida à sua aprovação", acrescentou a Kering, com sede em Paris.
 
Com um leque único de marcas de moda, artigos de couro, jóias e relógios, a Kering possui as seguintes marcas de luxo: Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Alexander McQueen, Brioni, Boucheron, Pomellato, DoDo, Qeelin, Ulysse Nardin e Girard-Perregaux. 
 
Como a maioria dos grupos de luxo, o Kering foi forçado a fechar centenas de boutiques da sua gigantesca cadeia mundial, na sequência do surto de COVID-19. No mês passado, emitiu uma declaração, avisando que espera um declínio de 15%, no primeiro trimestre de 2020, em vendas comparáveis.
 
Em 2019, o grupo Kering tinha mais de 38.000 empregados e receitas de 15,9 mil milhões de euros.
 

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