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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
24 de set. de 2021
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3 Minutos
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Kering põe fim à utilização de peles nas suas marcas

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
24 de set. de 2021

As duas últimas marcas do grupo de luxo Kering a usar peles de animais, Saint Laurent e Brioni, irão abandoná-las a partir das coleções para o outono de 2022, anunciou esta sexta-feira o grupo, numa mudança que já havia sido feita pelas marcas Gucci., Balenciaga, Bottega Veneta e Alexander McQueen.


Saint Laurent - outono-inverno 2020 - Prêt-à-porter - París - © PixelFormula


Pioneira no universo do grupo, a Gucci anunciou em outubro de 2017 a suspensão do uso de peles a partir das coleções primavera-verão 2018, sendo posteriormente imitada pela Balenciaga, Bottega Veneta e Alexander McQueen.
 
Nos últimos anos, diversas marcas de luxo, incluindo gigantes como Chanel, abandonaram as peles.

Apenas a Brioni e a Saint Laurent não deram o salto na Kering, levando a organização de direitos dos animais Peta a manifestar-se no dia 10 de março em frente à loja da Saint Laurent na avenue Montaigne em Paris, após protestos nas redes sociais a propósito de uma publicidade na qual a modelo Kate Moss posava com um casaco de raposa.
 
Uma petição de Peta apelava a que a Saint Laurent e a Brioni a "se juntassem às centenas de outros designers e marcas - incluindo Armani, Burberry, Chanel, Gucci, Macy's, Michael Kors, Prada e Versace - que agora se recusam a vender roupas ou acessórios em peles" .
 
Marie-Claire Daveu, diretora de desenvolvimento sustentável da Kering, explica à AFP: “Consideramos que o abate de animais que não serão comidos estritamente para utilizar as suas peles não corresponde ao luxo moderno, que deve ser ético, em sintonia com a sua época e as questões da sociedade."

Quanto às “normas relacionadas com o bem-estar animal” publicadas pelo grupo em 2019, estas “continuarão a ser rigorosamente aplicadas no que diz respeito a outras fibras e materiais animais”, indica. “No luxo somos influenciadores, lançamos tendências, por isso consideramos que é nossa responsabilidade fazer as coisas avançarem.”
 
Embora o anúncio vá ser bem recebido pelos defensores da causa animal, é um anúncio que chega durante a Semana da Moda de Milão e alguns dias antes da fashion week de Paris. No entanto, o engagement continua a ser lento para o grupo francês. De facto, de acordo com os seus resultados ambientais, o impacto ambiental do uso de peles é infinitesimal em comparação com outros materiais, como couro, fibras animais ou metais.
 
Efetivamente, os profissionais das peles reagiram rapidamente na sexta-feira a este anúncio com um comunicado. “Os profissionais franceses do setor denunciam uma evidente hipocrisia por parte de um grupo que possui, em França e no resto do mundo, curtumes de peles exóticas (crocodilos, pítons ...) e utiliza, com todo o direito, todos os demais materiais naturais animais como couro ou lã”, explica a federação francesa de peles, organismo que representa o setor, continuando: “Solicitam, assim, ao grupo que especifique as suas intenções quanto à autorização de outros materiais animais nas suas marcas para preparar os setores francês e europeu e em particular os seus trabalhadores.” A federação das peles também se surpreende com esta decisão uma vez que o grupo defendeu e integrou nas suas normas, em 2018, as certificações do setor das peles e confirmou ainda no ano passado a sua vontade de manter os seus aprovisionamentos.
 
Estes profissionais denunciam um golpe de marketing do grupo liderado por François-Henri Pinault.

Por seu lado, a concorrente LVMH diz à AFP "que permite que as (suas) maisons continuem a utilizar peles a fim de oferecerem (aos seus) clientes os produtos que pretendem usar da forma mais ética e responsável possível". E especifica que baniu as peles de "espécies em risco de extinção". Uma “carta de bem-estar animal” rege o aprovisionamento do grupo, que visa “100% de rastreabilidade” dos seus setores “até 2026”.
 
Face à pressão das associações de proteção dos animais e das considerações éticas de uma parte cada vez maior dos consumidores, as grandes casas de moda, mas também do pronto-a-vestir (Burberry, DKNY) renunciaram ao uso de peles de animais nos últimos anos.
 
A cadeia americana de grandes armazéns Macy's deixou de vendê-las no início de 2021 e a marca Canada Goose, conhecida pelos seus casacos de penas de ganso decorados com peles de coiote, deixará de os fabricar até ao final de 2022.
 
Com AFP

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