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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
28 de jan. de 2019
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4 Minutos
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Kering pronuncia-se sobre investigação fiscal em Itália

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
28 de jan. de 2019

Depois de se ter limitado a um simples "sem comentários", agora o grupo Kering emitiu um comunicado no âmbito da investigação aberta em Milão em 2017 sobre uma alegada evasão fiscal por parte da Gucci. Segundo as informações divulgadas até ao momento na imprensa, essa suposta evasão fiscal foi estimada em mil milhões de euros. No seu comunicado, o grupo de luxo francês indica que "o montante de impostos reclamáveis estimado ascende a cerca de 1.400 milhões de euros", segundo a auditoria realizada pelas autoridades fiscais italianas.
 

O último desfile da Gucci, a principal marca da Kering - © PixelFormula


"Uma equipa de auditoria das autoridades fiscais italianas finalizou uma auditoria fiscal e apresentou hoje (sexta-feira) um relatório segundo o qual a Luxury Goods International (LGI), uma filial suíça da Kering, teria exercido em Itália atividades que deveriam resultar no pagamento de impostos corporativos em Itália, algo que a Kering contesta", escreveu o grupo, acrescentando que "o relatório de auditoria em questão está relacionado com os resultados entre 2011 e 2017".
 
"A Kering contesta as conclusões do relatório de auditoria tanto no que diz respeito aos seus fundamentos como aos valores. A Kering está confiante quanto ao resultado dos processos em curso e continuará a colaborar plenamente e com transparência com as autoridades fiscais italianas para fazer valer todos os seus direitos."

Cotado em bolsa, o grupo terá sentido necessidade de se pronunciar para tranquilizar os mercados e os investidores. Como explica na sua declaração, “nesta fase do processo, a Kering não dispõe de elementos suficientes que permitam contabilizar uma provisão contabilística específica correspondente a uma estimativa fiável do risco de recuperação incorrido."
 
O Ministério Público de Milão encerrou a sua investigação em novembro passado, abrindo caminho para um pedido formal de julgamento. A justiça italiana suspeita que o grupo de luxo tenha pago impostos sobre os lucros gerados pelas vendas em Itália noutro país, com um regime fiscal mais favorável. Considera, nomeadamente, que a Gucci, a principal marca do grupo, acumulou receitas que deveriam ter sido tributadas em Itália e não na Suíça, uma vez que foram registadas através da plataforma de logística e distribuição de Luxury Goods International (LGI), que tem sede na Suíça e é utilizada pela maioria das marcas Kering.

Em março, o site de notícias Mediapart havia dito que o gigante francês se teria esquivado a pagar cerca de 2,5 mil milhões de euros em impostos desde 2002, “principalmente em detrimento das autoridades fiscais italianas, mas também de França e do Reino Unido". A Mediapart afirmou igualmente que, após a compra da Gucci, em 2000, a Kering tinha "estendido o sistema concebido pelo grupo italiano a todas as suas marcas de luxo (excluindo joalharia), incluindo as francesas Balenciaga e Yves Saint Laurent”. De acordo com o site, só maison Saint Laurent terá evitado o pagamento de aproximadamente 180 milhões de euros em impostos em França.

Na sexta-feira, 25 de janeiro, a Mediapart, citando "novos documentos confidenciais partilhados" com a rede de jornalismo investigativo European Investigative Collaborations (EIC), afirma que a Kering terá também "poupado 50 milhões de euros em impostos ao pagar ao antigo chefe da Gucci no Panamá", referindo-se a Patrizio di Marco, que esteve à frente da marca italiana entre 2008 e 2014.

Num segundo comunicado enviado à AFP na sexta-feira após a publicação deste artigo, a Kering indica que "esta é uma situação individual e relacionada com um procedimento judicial em curso, pelo que o grupo não quer comentar". O grupo alega ainda que "a fonte dos artigos da Mediapart sobre a situação fiscal do grupo é um ex-gerente que foi demitido pela Kering por má conduta grave em 2016, quando o grupo foi capaz de provar os erros cometidos por esse indivíduo em prejuízo do seu empregador".
 
"Este gerente aproveitou-se das suas funções para cometer atos fraudulentos que prejudicaram o grupo por desviar vários milhões de euros", afirma a Kering, que indica ter apresentado uma queixa por violação de confiança junto do Ministério Público de Milão.

Finalmente, quanto à questão da abertura de uma potencial investigação fiscal em França, colocada pela Mediapart, o grupo de luxo indica apenas que "a maioria das entidades francesas do grupo estão a ser ou foram recentemente objeto de uma auditoria fiscal, o que não é invulgar para um grupo da dimensão da Kering".
 
Com AFP

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