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13 de jun. de 2022
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Kering quer aumentar vendas da Gucci para 15 mil milhões de euros a médio prazo

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Reuters API
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Novello Dariella
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13 de jun. de 2022

O grupo de luxo francês Kering anunciou, na quinta-feira (9 de junho), após uma apresentação a investidores, que estabeleceu a meta de aumentar as vendas anuais da sua principal marca, a Gucci, para 15 mil milhões de euros a médio prazo.


Campanha da Gucci para a primavera 2022 - DR

 
As vendas da italiana Gucci, principal marca e fonte de lucro do grupo, totalizaram 9,73 mil milhões de euros em 2021. O grupo espera aumentar as vendas da marca através de uma combinação de maior fluxo de clientes em lojas, da expansão da rede comercial e da elevação de preços.

A Kering planeia elevar os preços regularmente e continuar a aumentar a proporção de produtos de alta gama nas suas coleções, incluindo bolsas de peles preciosas, sapatos personalizados e joias finas, uma categoria de produto que foi introduzida em 2019.

Na China, a empresa quer acelerar os negócios através de uma "execução local mais forte", especialmente no segmento de luxo, e nos Estados Unidos vai ampliar o número de lojas e reduzir o comércio grossista.

O lucro da Gucci quase quadruplicou e a sua receita quase triplicou durante o período de 2015 a 2019, sob o comando do CEO Marco Bizzarri e do diretor criativo Alessandro Michele.

Embora grande parte do sucesso da marca até recentemente se tenha apoiado em compradores chineses jovens e abastados, que viajavam pelas capitais europeias da moda para adquirirem os designs peculiares de Michele, desde a pandemia a empresa procura alcançar os consumidores locais.

Na quarta-feira (8), analistas disseram que as novas metas para a Yves Saint Laurent, a menor empresa da Kering, mas a que mais cresce, provavelmente os levarão a elevar as suas previsões de resultados para a empresa.

A Gucci está a ser observada de perto pelo mercado porque sofreu mais do que a concorrência durante os últimos lockdowns na China.
 

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