Klarna mantém-se no vermelho, mas aproxima-se da rentabilidade
Klarna, a solução sueca que permite comprar agora e pagar depois, acaba de apresentar novos resultados ainda com perdas, mas afirma estar a aproximar-se da rentabilidade.

No último trimestre de 2022, a empresa conseguiu reduzir as suas perdas operacionais em 43%, para 3,51 mil milhões de coroas suecas (310 milhões de euros).
Por outro lado, no acumulado do ano, o défice líquido da empresa aumentou de 7,1 mil milhões de coroas suecas (640 milhões de euros) para 10,4 mil milhões (930 milhões de euros) no último exercício.
A empresa passou por uma grande vaga de demissões no ano passado. Ainda assim, a Klarna é extremamente popular entre as marcas de moda e recentemente lançou uma nova campanha com Paris Hilton.
Voltando aos resultados do quarto trimestre, as perdas líquidas diminuíram de 4,6 mil milhões de coroas suecas (410 milhões de euros) no mesmo período de 2021 para 1,9 mil milhões de coroas suecas (170 milhões de euros) nos últimos três meses de 2022. As perdas de crédito caíram 18% para 1,4 mil milhões de coroas (130 milhões de euros).
O valor bruto de mercadoria (GMV - Gross Merchandise Volume, em inglês) dos créditos aumentou 22% para 242 mil milhões de coroas (21,71 mil milhões de euros). A solução de pagamento que permite comprar agora e pagar depois é cada vez mais popular entre os consumidores e conta atualmente com 150 milhões de clientes em todo o mundo.
Os Estados Unidos tornaram-se o seu mercado mais rentável em dezembro, ultrapassando a Alemanha, com um aumento de 71% no GMV em relação ao ano anterior.
O cofundador e CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, declarou que esse aumento no valor bruto de mercadoria mostra o bom funcionamento da sua estratégia.
A empresa acaba de anunciar que agora aplicará uma taxa de atraso de pagamento aos clientes do Reino Unido para melhor proteção contra os incumprimentos de pagamento.
A partir de meados de março, a Klarna cobrará até 5 libras (5,63 euros) aos clientes que falharem o prazo de pagamento. As cobranças serão limitadas a 25% do valor da compra e não podem ser faturadas mais de duas vezes por pedido.
A empresa foi criticada recentemente, com os críticos a afirmarem que a sua política de taxa zero incentiva gastos irresponsáveis.
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