Kontoor Brands anuncia objetivos ambiciosos de sustentabilidade
A Kontoor Brands, empresa americana sediada em Greensboro (Carolina do Norte), proprietária da Wrangler e Lee, revelou o seu primeiro conjunto de objetivos de sustentabilidade, muito ambiciosos relativamente à utilização da água, energia renovável e aprovisionamento responsável.
Os novos objetivos de sustentabilidade da empresa de ganga centram-se em três pilares (planeta, produtos e pessoas), com base nas 17 metas globais específicas e mensuráveis da Agenda 2013, constituída pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Os objetivos orientados para o planeta da Kontoor incluem, por exemplo, poupar 10 mil milhões de litros de água até 2025, utilizar 100% de energia renovável nas instalações da empresa até ao mesmo ano, e estabelecer uma meta climática baseada na ciência até 2022.
Como parte dos seus objetivos de produto, a empresa também pretende obter matérias-primas 100% sustentáveis, incluindo materiais florestais e derivados de animais até 2023, algodão até 2025, e sintéticos até 2030. O grupo planeia utilizar 100% da química preferida até 2023.
O principal objetivo da Kontoor, em termos de pessoas, é trabalhar exclusivamente com fábricas que apoiem o bem-estar dos trabalhadores ou aderir a uma iniciativa de desenvolvimento comunitário até 2025.
"O denim é conhecido como sendo resistente, durável e duradouro. Mas, o processo de produção tem sido historicamente intensivo em recursos", explicou o CEO e presidente da Kontoor Brands, Scott Baxter, num comunicado. "Estamos a enfrentar este desafio de frente, examinando cada aspeto do ciclo de vida do denim e investindo conforme necessário para desenvolver processos mais sustentáveis".
Juntamente com o anúncio dos seus novos objetivos de sustentabilidade, a Kontoor também divulgou o primeiro relatório de sustentabilidade, terça-feira (29 de setembro), como parte dos esforços para promover a transparência relativamente às suas operações.
Em agosto, a Kontoor relatou os resultados do segundo trimestre, registando um declínio anual de 43% nas receitas, que totalizaram 349 milhões de dólares, e uma perda operacional de 22 milhões de dólares, uma vez que a pandemia de COVID-19 teve o seu impacto nas operações da empresa.
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