L Brands: vendas do segundo trimestre prejudicadas pela Victoria's Secret
Apesar de um bom primeiro trimestre, os resultados da L Brands para o segundo trimestre, anunciados na passada quarta-feira, ficaram aquém, já que a Victoria's Secret continua a prejudicar as vendas globais.
A empresa com sede em Columbus, Ohio, que também é proprietária da Bath & Body Works, anunciou vendas líquidas de 2,902 mil milhões de dólares (2,612 mil milhões de euros) no trimestre encerrado a 3 de agosto de 2019, em comparação com vendas no valor de 2,984 mil milhões de dólares (2,686 mil milhões de euros) anunciadas no mesmo trimestre do exercício passado.
As vendas comparáveis do segundo trimestre caíram 1%, com uma queda de 6% nas vendas comparáveis da Victoria’s Secret e um aumento de 8% na Bath & Body Works.
No segundo trimestre, o lucro operacional foi de 174,6 milhões de dólares (157,2 milhões de euros), em comparação com 228,1 milhões de dólares (205,3 milhões de euros) no exercício passado, e o lucro líquido ficou-se em 37,6 milhões de dólares (33,8 milhões de euros), contra 99 milhões de dólares (89,1 milhões de euros) no ano anterior.
As vendas da Victoria's Secret têm vindo a cair a um ritmo alarmante há vários anos, devido ao facto de o público feminino já não se identificar com a sua imagem de marca.
Numa tentativa de mudar a sua imagem, a marca contratou recentemente Valentina Sampaio, a sua primeira modelo transgénero. Também reconsiderou o seu desfile de moda anual, após críticas que o acusavam de ser um desfile de lingerie sexista e de não estar em contacto com os consumidores.
A empresa estima um lucro por ação no terceiro trimestre entre -0,05 e 0,05 dólares por ação.
Mas, também confirma as suas previsões para 2019, com lucros por ação para o ano inteiro entre 2,30 e 2,60 dólares.
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