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LA Fashion Week faz uma boa entrada com a nova marca AnOnlyChild
O encontro da nova edição da Los Angeles Fashion Week (LAFW), apoiada pelo Council of Fashion Designers of America (CFDA), aconteceu no Lighthouse ArtSpace localizado no número 6400 do Sunset Boulevard em Hollywood – um espaço experimental de entretenimento multiplex, que tem por objetivo cultivar a comunidade e a criatividade através de eventos de grande escala, sendo utilizado para projeções de arte digital (como a maior exposição Van Gogh do mundo).
A apresentação da marca de Maxwell Osborne foi anunciada como o desfile inaugural. O designer nova-iorquino revelou-se em 2008 com a sua marca Public School e agora à frente da sua nova marca AnOnlyChild, atraiu uma grande audiência de 300 pessoas logo às 19 horas.
O público teve de esperar pela abertura oficial das portas agendada uma hora mais tarde, enquanto os VIPs, media e celebridades foram recebidos com um sem fim de abraços. Para a sessão fotográfica, foram mais solicitados o rapper Tyga, o ator Michael B. Jordan (estrela do filme de grande sucesso da Marvel "Pantera Negra"), ou o ator, modelo e ativista Jesse Williams, que foram fotografados de todos os ângulos.
Todos convidados atravessaram uma primeira sala com paredes adornadas com ecrãs gigantes que transmitiam a paleta de cores da AnOnlyChild, para depois se juntarem num segundo espaço, como seja, um grande salão adornado com colunas de espelhos e sofás neobarrocos revestidos de tapetes persas, que também delimitaram a passerelle.
Soaram as 20h30. O desfile da AnOnlyChild pôde enfim começar, após alguns grandes flashes a Tyga, a saída de um blogger russo vestido de rosa doce para dar lugar às estrelas, e a elegância perfeita de um assessor de imprensa, silenciando um ex-jornalista que se queixava de uma mudança de lugar de última hora.
Como o próprio nome indica, "Its Getting Late" (Está a ficar tarde), a expressão perfeitamente encontrada para batizar o segundo capítulo da coleção, depois do primeiro em Nova Iorque, no final de setembro, ter sido apresentado como uma linha de marca atraente: "um mash up de movimento, a música e o mais importante, amor", adianta o designer.
Pisando a passerelle ao som das excelentes músicas "7 Shots" e "Trust" do rapper americano 38 Spesh e "Soul II Soul - Back To Life" da banda britânica R&B, os modelos revelaram um guarda-roupa colorido, soft e por vezes sofisticado, sempre inspirado nas raízes jamaicanas de Maxwell Osborne. No menu: blusas fluidas, vestidos volumosos, camisas com decotes em V largos, calças plissadas, sempre combinadas com um lenço, e sempre ousando a cor, tal como um roxo poderoso e belo.
Por todo o lado, a seda, desde deadstocks ou reciclada, sendo convidada a figurar na gola de um fato, num casaco com grandes ombros ou em adornos de vestidos de noite longos e drapeados. O casamento da renda e do cetim marcou pontos num vestido plissado; e nos looks masculinos convencidos, mormente na combinação de uma camisa de malha, top de renda e calças de cetim, a série de fatos de noite em veludo lamé e casacos desportivos; ou o look total de ganga reciclada.
Numa última volta, a música do DJ Nicolas Jaar foi ideal para concluir o desfile, com a saudação de Maxwell Osborne, e cá temos a LAFW bem lançada.
À saída, o blogger russo em lágrimas estava a queixar-se de ter sido despejado da melhor fila. E os restantes convidados juntaram-se a uma after party no hotel West Hollywood Edition que prometia durar.
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