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Novello Dariella
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9 de out. de 2019
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LVMH, ainda em crescimento, regista 13,3 mil milhões de euros no 3.º trimestre

Por
AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
9 de out. de 2019

A LVMH, número um do mundo em artigos de luxo, registou vendas de 13,3 mil milhões de euros no terceiro trimestre, mantendo a sua trajetória de crescimento em todas as regiões do mundo, principalmente na Ásia, "apesar de um contexto difícil em Hong Kong".


LVMH


Este volume de negócios é significativamente superior à estimativa estabelecida pelas agências Bloomberg e Factset, que previam respetivamente 12,6 e 12,7 mil milhões de euros.

O grupo de Bernard Arnault, proprietário de 70 marcas, como Louis Vuitton, Fendi, Dior, Givenchy, Guerlain, Hennessy e Sephora, é o primeiro no CAC 40 a publicar o seu desempenho trimestral, que contou com crescimento de 17% ao longo do ano, sendo 11% em termos orgânicos.

"Os Estados Unidos e a Europa estão a desfrutar de bons progressos no trimestre, assim como a Ásia, apesar de um contexto difícil em Hong Kong", informou a empresa em comunicado na quarta-feira (9). 

No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a empresa francesa totalizou 38,4 mil milhões de euros em vendas, mais do que em todo o ano de 2017. Por setor de atividade, Moda e Artigos de Couro - a principal divisão do grupo - totalizou 5,44 mil milhões de euros em receita, um aumento de 19% em termos orgânicos.

"A Louis Vuitton alcançou um desempenho notável em todas as suas categorias e em todas as regiões", enquanto a Christian Dior "também alcançou um progresso notável", disse a empresa. 

A Distribuição Seletiva, que inclui a Sephora e a DFS, encerrou o trimestre com um aumento de 4% nas vendas, para 3,4 mil milhões de euros.

Os Vinhos e Bebidas Destiladas registaram um crescimento de 8%, para 1,4 mil milhões de euros, com “forte aumento na China e nos Estados Unidos, sob o efeito da demanda sustentada".

A LVMH não forneceu a sua estimativa para o ano, mas afirmou que "num ambiente de crescimento desde o início do ano, marcado por um contexto geopolítico incerto, continuará vigilante”.

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