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27 de jan. de 2021
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LVMH exibe "confiança cautelosa" após limitar o declínio das vendas em 2020

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
27 de jan. de 2021

A gigante mundial do luxo LVMH limitou a queda nas vendas no ano passado apesar da pandemia e diz abordar 2021 com uma "confiança cautelosa" devido a um contexto "que permanece incerto".


Louis Vuitton - primavera-verão 2021 - Moda Feminina - Paris - © PixelFormula


Em 2020, a faturação do grupo francês foi de 44,6 mil milhões de euros, uma queda de 17%, segundo um comunicado divulgado na terça-feira. O lucro líquido caiu, por seu lado, 34%, para 4,7 mil milhões de euros. A líder mundial do luxo dá conta de um “impacto da crise na evolução das vendas em todo o mundo, embora com um segundo semestre marcado por uma forte recuperação na Ásia, com um crescimento de dois dígitos, e uma melhoria das tendências nos Estados Unidos e Japão".

Sem revelar números exatos, a LVMH indica ainda ter registado uma “forte aceleração das vendas online, compensando parcialmente o efeito nas vendas do encerramento das lojas ao longo de vários meses”. O CEO Bernard Arnault elogiou a "notável resistência face à crise sanitária sem precedentes que o mundo atravessa”.

É com uma “confiança cautelosa” que a LVMH afirma abordar 2021, considerando-se “forte na grande capacidade de resposta das suas equipas, no seu espírito empreendedor e na boa distribuição entre os seus diferentes negócios e as áreas geográficas onde opera”, segundo o seu comunicado.

Tal como em 2019, quando registou um ano recorde, o grupo com cerca de 75 "casas" (entre as quais Louis Vuitton, Dior, Guerlain, Fendi, Dom Pérignon ou Bulgari) viu as suas performances impulsionadas pela sua divisão principal de Moda e Artigos de Couro, cujas vendas caíram apenas 3% em 2020.

Já na Distribuição Seletiva (Sephora, DFS), o segundo ramo de atividade do grupo, as vendas recuaram 30%.

A divisão de Vinhos e Bebidas Espirituosas viu a sua atividade diminuir 14%. "O conhaque Hennessy registou uma forte recuperação desde junho, impulsionada especialmente pela demanda nos Estados Unidos", indicou a empresa.

Em relação ao champanhe - a LVMH é proprietária, entre outras, das casas Dom Pérignon, Moët & Chandon, Mercier, Krug, Ruinart e Veuve Clicquot -, “após uma queda significativa de volumes no segundo trimestre, o negócio registou uma melhoria nas tendências no segundo semestre, principalmente nos Estados Unidos".

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