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26 de jul. de 2017
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LVMH obtém aumento de 15% na receita total no primeiro semestre de 2017

Traduzido por
Novello Dariella
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26 de jul. de 2017

A LVMH registou um aumento de 15% nas receitas do primeiro semestre de 2017, impulsionado por um "momento excecional" da Louis Vuitton, pela integração da marca de bagagens Rimowa e um sólido crescimento da Bulgari e TAG Heuer.


Louis Vuitton em Quioto - Louis Vuitton


 
O grupo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton anunciou na quarta-feira, 26 de julho, que as suas vendas totais cresceram para 19.714 bilhões de euros. O lucro das operações recorrentes foi de 3.640 milhões de euros no primeiro semestre, representando um aumento de 23%.

"A LVMH desfrutou de uma excelente primeira metade do ano, para a qual contribuíram todos os nossos negócios. No atual clima de instabilidade geopolítica e económica, a criatividade e a qualidade, principais valores do nosso grupo, tornaram-se mais do que nunca benchmarks para todos. A crescente digitalização das nossas atividades reforça ainda mais a qualidade da experiência que trazemos aos nossos clientes", informou o presidente da LVMH, Bernard Arnault, em comunicado.

Os resultados foram os primeiros desde que a família Arnault anunciou os planos para fundir a Christian Dior Couture na LVMH, um movimento que aumentará a sua participação pessoal total no grupo de 36% para 46%.
 
O maior conglomerado de luxo do mundo, a LVMH, possui a maior capitalização de mercado de qualquer empresa em França. Arnault é altamente sensível ao preço das ações do conglomerado. As marcas de moda podem sofrer grandes oscilações no preço das ações devido às mudanças rápidas nas perceções públicas. A LVMH tradicionalmente liberta os seus resultados após as 18h em França, quando a Bolsa de Paris está fechada para negociação.

Separando o negócio por categoria de produtos, a maior divisão da LVMH, a Fashion & Leather Goods, teve um aumento de 17% nas receitas, para 6.899 bilhões de euros, impulsionado por duas colaborações importantes da Vuitton: uma com o artista Jeff Koons, e outra com a marca de skate de Nova Iorque, Supreme.
 
Apesar disso, Arnault mostrou preocupação com a segunda metade de 2017. "Num ambiente que permanece incerto, aproximamo-nos da segunda metade do ano com cautela”.
 
O retalho seletivo, que inclui a cadeia de cosméticos Sephora e a cadeia de luxo internacional Duty Free, teve um aumento de 15% nas vendas, para 6.280 bilhões de euros,  impulsionado pela expansão da rede da Sephora, especialmente em Nova Iorque e Dubai, e pelo lançamento da 24Sevres, a nova experiência de compra online desenvolvida pela loja de departamentos Le Bon Marché.

As vendas de perfumes e cosméticos aumentaram 14% para 2.670 bilhões de euros, com destaque para a Guerlain e o “lançamento bem-sucedido de seu novo perfume, Mon Guerlain, representado por Angelina Jolie".

A divisão Wines & Spirits cresceu 12% para 2.294 bilhões de euros, impulsionada pela recuperação da demanda na China, onde as vendas de conhaque haviam entrado em colapso recentemente, durante a campanha oficial anticorrupção do Partido Comunista, quando o consumo conspícuo foi desaprovado.

A divisão de Relógios e Joias avançou 14% para 1.838 bilhões de euros, com destaque para a Bulgari, que registou um "excelente primeiro semestre".

Com cerca de 130 mil funcionários em todo o mundo, a LVMH controla as mais importantes marcas de luxo do mundo. O seu extenso portfólio inclui Moët & Chandon, Dom Pérignon, Veuve Clicquot, Krug, Ruinart, Château d'Yquem, Hennessy, Vodka Belvedere, Louis Vuitton, Céline, Kenzo Givenchy, Fendi, Emilio Pucci, Marc Jacobs, Loro Piana, Berluti, Guerlain, Givenchy Perfumes, Kenzo Perfumes e Loewe Perfumes. A LVMH também controla a Chaumet, Zenith, Fred e Hublot.


 

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