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Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
28 de out. de 2019
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LVMH quer comprar joalheira americana Tiffany

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
28 de out. de 2019

A gigante mundial do luxo LVMH, propriedade do multimilionário francês Bernard Arnault, quer adquirir a marca joalharia americana Tiffany, famosa pelos seus anéis de noivado e diamantes.


Tiffany & Co.


A proprietária da Louis Vuitton, Dior e dos champanhes Veuve Clicquot e Moët & Chandon, fez uma oferta à joalheira no início do mês, indicou à AFP na noite de sábado para domingo uma fonte próxima do dossier sob anonimato.
 
A Tiffany, cuja loja principal se encontra ao lado da Trump Tower, na Quinta Avenida de Nova Iorque, ainda não respondeu a essa proposta, que acontece num momento em que a indústria do luxo teme as consequências das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China sobre o poder de compra dos chineses.

A maciça campanha anticorrupção lançada pelo presidente chinês Xi Jinping também desacelerou os presentes extravagantes geralmente oferecidos por empresários e funcionários.
 
A fonte não revelou o valor proposto pela LVMH, advertindo, no entanto, que não foi garantido que estas discussões resultem numa transação.
 
A capitalização em bolsa do grupo, conhecido pelos seus anéis de noivado e de casamento, ficou perto de 11,90 mil milhões de dólares no fecho de Wall Street na sexta-feira.

A Tiffany registou um aumento de 6,5%, para 4,4 mil milhões de dólares, no volume de negócios durante o último exercício fiscal e empregava mais de 14 mil pessoas a 31 de janeiro.
 
O grupo americano, cujo crescimento é dificultado pelo dólar forte e pelos menores gastos dos turistas, cercou-se de grandes bancos para se aconselhar sobre estes avanços da LVMH, disse a fonte, confirmando informações da Bloomberg News.

Aumentar o crescimento americano



Contactada pela AFP, a LVMH não respondeu imediatamente. "Recusamos-nos a comentar rumores e especulações", disse por seu lado um porta-voz da Tiffany, cujo diretor-geral Alessandro Bogliolo liderou as operações norte-americanas da Sephora, que pertence à LVMH.
 
A aquisição da Tiffany pela LVMH constituiria uma das maiores aquisições do grupo francês, presente em diversos setores de atividade, da moda aos vinhos e bebidas espirituosas, passando pelos perfumes, cosméticos e distribuição seletiva.

As negociações entre as duas empresas acontecem poucos dias após a inauguração de uma fábrica da Louis Vuitton no Texas (sul) por Bernard Arnault, acompanhado pelo presidente americano, Donald Trump, e a sua filha Ivanka.
 
Uma aquisição da Tiffany fortaleceria a LVMH na joalharia, onde a sua marca Bulgari, comprada por 5,2 mil milhões de dólares em 2011, faz frente à Cartier e à Van Cleef & Arpels, ambas propriedade do grupo suíço Richemont.
 
Também poderia permitir à LVMH impulsionar o seu crescimento nos Estados Unidos, o seu segundo maior mercado em termos de volume de negócios depois da Ásia, e ao mesmo tempo limitar os efeitos negativos das tensões comerciais que ameaçam a demanda por produtos de luxo na China.

Os protestos pró-democracia em Hong Kong, que duram há vários meses, também colocam a demanda em risco.
 
Fundada em 1837 por Charles Lewis Tiffany, a joalheira nova-iorquina abriu a sua primeira boutique no sul de Manhattan. As primeiras transações totalizaram 4,98 dólares.
 
O grupo, que entrou em bolsa em maio de 1987, foi comprado em 1979 por 104 milhões de dólares pela empresa de cosméticos Avon Products.

Dececionada por não ter conseguido capitalizar suficientemente a reputação da Tiffany, popularizada pelo romance "Breakfast at Tiffany's", do escritor americano Truman Capote, a Avon vendeu a empresa cinco anos depois por 135 milhões de dólares, através de uma LBO (aquisição por endividamento), a um consórcio de investidores liderado por William Chaney, então presidente do conselho de administração da Tiffany.
 
No ano passado, a ação foi penalizada no mercado de ações devido a uma desaceleração nas vendas, mas aumentou 22% desde o início de janeiro.
 
A Tiffany decidiu lançar-se à conquista dos millennials (17 a 34 anos), que se casam cada vez mais tarde, de acordo com um estudo da Pew Research, e apreciam os diamantes sintéticos, muito mais baratos.
 
Por Luc Olinga, Thomas Urban

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