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Jornal T
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29 de jul. de 2021
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Legislação ainda é osbtáculo à economia circular

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Jornal T
Publicado em
29 de jul. de 2021

A legislação e o enquadramento regulamentar, a par das questões económicas e financeiras, são os dois principais obstáculos à implementação de processos de circularidade por parte das empresas portuguesas. Esta é uma das conclusões preliminares do inquérito realizado pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, junto de 194 empresas.



Na resposta às barreiras mais restritivas à implementação de estratégias de circularidade, 37,1% das empresas respondentes identificou a legislação e o enquadramento regulamentar, nomeadamente devido a regulamentação complexa (80%) e processos de desclassificação de resíduos difíceis e demorados (61%). Também as questões económicas e financeiras foram identificadas como um dos principais obstáculos por 35,6% das empresas, desde logo devido à necessidade de investimento de longo prazo (64%) e de adoção de processos de gestão e planeamento mais dispendiosos devido à aplicação de práticas mais complexas (57%).

Destaque ainda para as questões técnicas, classificadas igualmente como tema muito restritivo por parte de 31,1% das empresas. As justificações mais apontadas pelas empresas foram a necessidade de adoção de tecnologias específicas (e.g. reciclagem) para a criação de produtos circulares e de sistemas de produção circulares, mantendo o nível de qualidade ou segurança dos produtos (70%) e a necessidade de maior know-how e conhecimento tecnológico (56%).

O inquérito insere-se no projeto de estudo ‘Economia Mais Circular’, que, além de fazer um levantamento do estado da economia circular em Portugal – identificando as boas práticas já adotadas e os projetos em curso – procura estimular a adoção de uma metodologia de medição da circularidade nas empresas portuguesas.

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