Estela Ataíde
13 de fev. de 2020
Luís Onofre ruma à sustentabilidade
Estela Ataíde
13 de fev. de 2020
Numa altura em que cada vez mais marcas e criadores apresentam propostas sustentáveis e mais amigas do ambientes, a moda portuguesa não fica à margem da tendência. Exemplo disso é a mais recente coleção do criador de calçado e acessórios Luís Onofre. Para este primavera-verão, o também presidente da APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos) e da Confederação Europeia da Indústria da Calçado (CEC) propõe uma coleção que “reinventa a marca num novo paradigma de sustentabilidade”.
Em comunicado, a marca homónima explica que a nova abordagem adotada pela coleção Eivissa se traduz na substituição de peles animais por tecidos, na abolição de níquel das aplicações e na utilização de madeira (pau-santo, freixo, ébano real) e cortiça nos saltos. Mudanças através das quais Luís Onofre “estabelece uma clara aposta num futuro que é de todos”, sem perder, no entanto, garante a marca, “os seus códigos de elegância”.
Inspirada na luz de um verão entre Ibiza e Mykonos, o grande destaque de Eivissa são, portanto, os seus materiais, “que estabelecem novos desafios de desenvolvimento para criar uma alternativa mais sustentável”. Em termos cromáticos, Luís Onofre aposta numa gama de azuis, entre o turquesa e o cobalto, que contrastam com tons de morango, coral e branco, com os castanhos terra unirem o todo e a fazerem a transição para o preto. No que diz respeito ao modelos, a coleção inclui espadrilles coloridas, texanas em padrões étnicos bicolor, sapatilhas despojadas, aproveitando a tendência do athleisure, e ainda sapatos e sandálias cujo salto tanto pode ser fino como mais largo, chegando mesmo às plataformas.
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