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Novello Dariella
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29 de mar. de 2019
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Lush regista queda nas vendas e no lucro em 2018

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
29 de mar. de 2019

A Lush Cosmetics teve um desempenho misto em 2018.  A empresa britânica registou um prejuízo operacional impulsionado pelo aumento dos custos e pela realocação de dezenas de lojas.


Instagram @lushfrance


No ano até 30 de junho de 2018, a retalhista britânica de cosméticos viu o volume de negócios da marca (incluindo joint ventures, associados, licenciados e franqueados) cair para 928 milhões de libras, ante 932 milhões de libras no ano anterior, de acordo com os seus últimos resultados analisados pela Insider Media. Mas, excluindo a receita mais ampla da marca, a empresa atingiu 525 milhões de libras, ante 498 milhões no ano anterior.

Durante o seu último ano fiscal, a empresa fechou 111 lojas no Japão e encerrou as suas operações no mercado brasileiro, pois não registou lucro nos seus quatro anos de atuação no país. Isso incluiu o fecho de cinco lojas e uma fábrica. Além disso, a Lush realocou 27 lojas do grupo para endereços maiores e melhores.

Custos mais elevados nas instalações das lojas, aliados a maiores custos de matéria-prima e mão-de-obra, implicaram um prejuízo operacional de 4 milhões de libras, abaixo do lucro de 22,7 milhões de libras registado no ano anterior.

Em documentos oficiais, a empresa disse: "O volume de negócios total da marca (incluindo joint ventures, associados, licenciados e franqueados) teve uma leve queda (0,8%) no ano passado para 987,4 milhões de libras, apesar de ter sido +3,3% maior do que no ano anterior. As vendas no nosso maior mercado retalhista, os Estados Unidos, caíram 7,5%, refletindo a queda nos níveis de movimentação durante o ano."

"O lucro operacional do grupo excluindo itens excecionais diminuiu em 26,7 milhões de libras, ante um lucro de 22,7 milhões de libras, com perda de 4 milhões de libras. A queda aconteceu pois nossos principais custos aumentaram a uma taxa maior do que as nossas vendas, incluindo o custo das matérias-primas, os custos de pessoal em lojas e fábricas, os custos de instalações em lojas e os custos de vendas e administração."

"Continuamos o nosso programa de realocação, transferindo 27 lojas do grupo para locais maiores e melhores que, em alguns casos, incorreram em custos significativos de pré-abertura reconhecidos como despesas no ano. Esses novos locais atendem amplamente às nossas expectativas de vendas e há uma curva de aprendizagem na administração dessas lojas maiores, no controlo dos custos de pessoal e na flexibilidade para reagir aos altos e baixos do fluxo de clientes.”

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