A gigante do luxo LVMH ordenou que os funcionários administrativos da joalheira Tiffany (desde 1837), nos EUA, voltem a trabalhar meio período no escritório a partir do dia 1 de março, como informou à AFP uma fonte próxima da empresa.

A empresa francesa, que concluiu a aquisição da Tiffany no mês passado, anunciou a nova política de trabalho num memorando publicado pela primeira vez pelo The Wall Street Journal.  A política – que exige que a equipa trabalhe dois dias por semana, de acordo com os regulamentos de saúde locais – aplica-se aos trabalhadores da sede da Tiffany em Nova Iorque e em alguns locais de Nova Jersey, disse a fonte.

A equipa de vendas da empresa norte-americana do ramo de comércio de joias tem trabalhado em lojas, inclusive na flagship da Tiffany, localizada na Quinta Avenida (a Fifth Avenue de Manhattan, em Nova Iorque) há 183 anos. Mas, como acontece com outras grandes empresas, a equipa do escritório continuou a trabalhar a partir de casa.

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A taxa de ocupação de escritórios de Nova Iorque é de apenas 14%, abaixo do nível de outras grandes cidades dos EUA, de acordo com dados da Kastle Systems.

As regras da Tiffany são semelhantes às estabelecidas pela LVMH para outras unidades da empresa nos EUA desde setembro, disse a fonte, acrescentando que a empresa pretende estabelecer uma cultura unificadora durante o período de transição.

Proprietária de marcas de luxo como a Louis Vuitton, Dior e Moet & Chandon, a LVMH anunciou o seu plano de adquirir a Tiffany no final de 2019. A fusão quase desmoronou durante a pandemia, mas foi concluída depois de as duas partes reduzirem o preço.

A LVMH nomeou Anthony Ledru como executivo-chefe da Tiffany. Ledru já trabalhou em cargos seniores na Tiffany e na Louis Vuitton.