MUDE reabre no final do ano

Inicialmente, as obras de requalificação do edifício-sede do MUDE, situado junto ao Arco da Rua Augusta, deveriam prolongar-se por apenas 18 meses, mas em 2018 foram interrompidas na sequência da insolvência da construtora Soares da Costa, responsável pelo projeto. A empreitada foi retomada apenas em 2021, quando a Teixeira Duarte venceu o concurso público para assumir o projeto, agora com um prazo de conclusão de dois anos. Bárbara Coutinho garante à Time Out que “as obras têm decorrido de uma forma muito normal e a um ritmo muito positivo”.
 
Com a sua “casa” fechada para obras de reabilitação desde 2016, o museu tem apostado nos últimos anos numa programação itinerante, com atividades em diferentes locais da capital.

Após a requalificação do edifício, anteriormente casa do Banco Nacional e Ultramarino (BNU), o piso 0 do edifício será maioritariamente dedicado à loja do museu, além de acolher a receção. De modo “a criar um prolongamento das ruas no interior”, serão reabertas as portas de acesso nos alçados da Rua da Prata, Rua de S. Julião e Rua do Comércio, indica o MUDE no seu site sobre o projeto. Os pisos 1, 2, 4 e 5 serão destinados a exposições temporárias, biblioteca de design, oficinas educativas, salas de ensaio, residências para designers, auditório e respetivas áreas de apoio, cafetaria, salas de eventos e reservas. Já o piso 3 será reservado à exposição de longa duração do museu e, no piso -1, a sala de cofres de aluguer funcionará igualmente como espaço expositivo. Por fim, o antigo restaurante da Administração do BNU, no piso 6, será convertido em esplanada e cafetaria.