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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
10 de mar. de 2022
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4 Minutos
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Mango aproxima-se das vendas pré-pandemia e triplica lucro de 2019

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
10 de mar. de 2022

A empresa de moda catalã vê a luz ao fim do longo túnel da Covid-19. Após um 2020 marcado pelos efeitos e restrições causados pela situação sanitária, a empresa aumentou o seu volume de negócios em 21,3% para 2,234 mil milhões de euros. Um valor que, embora não atinja o recorde de vendas de 2019, situado nos 2,374 mil milhões de euros, representa um crescimento face aos 1,842 mil milhões registados em 2020.


Toni Ruiz - Mango


Por seu lado, o canal online manteve o seu peso de 42% na faturação total, tendo registado um crescimento de 23% para 942 milhões de euros durante o exercício. Depois de ter lançado o seu e-commerce em novos mercados como o tailandês, a oferta da Mango está atualmente disponível em 85 mercados internacionais. Ao nível do canal físico, a marca aponta que "as lojas registaram um bom comportamento", aumentando as suas vendas em 21,4% apesar de terem estado encerradas 48 dias em 2021. Toni Ruiz, CEO da empresa, reconheceu através de um comunicado enviado esta quinta-feira, 10 de março: "Apesar de a Mango contar com uma elevada penetração do canal online no seu negócio, demonstrou-se a importância e o poder da nossa rede de lojas.”
 
Por regiões, a faturação no mercado espanhol representou 21% das vendas totais, enquanto a atividade internacional subiu para 79% da faturação global. No final do exercício, a marca espanhola estava presente em 110 mercados em todo o mundo. Relativamente à evolução da atividade por períodos, a Mango explica que, nos primeiros quatro meses do ano, a atividade ficou marcada pelas restrições em “alguns mercados tão relevantes para a empresa como França, Alemanha e Reino Unido”. No quarto trimestre, a empresa conseguiu superar a faturação registada no mesmo período de 2019.
 

Oferta feminina responde por 82% das vendas

Por linhas de negócio, após a integração da oferta da sua antiga linha de tamanhos grandes Violeta, a oferta para senhora cresceu até representar 82% das vendas totais, enquanto as coleções  Man, Kids, Teen e Home representaram em conjunto os restantes 18%. A empresa destacou o comportamento da recém-lançada linha infantil, cujas vendas “cresceram quase 60% em relação a 2019”.

A Mango encerrou o exercício com um resultado líquido de 67 milhões de euros, triplicando os 21 milhões de euros registados em 2019 e “regressando ao caminho da rentabilidade”. Antes de impostos, o resultado situou-se em 82 milhões de euros, face aos 41 milhões de euros de 2019. Por seu lado, o Ebitda duplicou o registo de 2020, atingindo 423 milhões de euros, valor que, segundo a empresa, está "muito acima das previsões iniciais".


Mango


Em relação à margem bruta, esta atingiu 58,2%. Uma melhoria relacionada com "o maior peso das vendas a preço total e uma redução dos descontos", ao mesmo tempo que sofreu o efeito do impacto da crise de abastecimento nos últimos meses do ano. Além disso, a empresa catalã fechou o ano com uma dívida negativa de 8 milhões de euros e, em dezembro passado, devolveu os 120 milhões de euros do crédito solicitado no início da pandemia ao ICO (Instituto de Crédito Oficial). A empresa, a primeira da moda a anunciar a cessação das suas operações na Rússia após a invasão da Ucrânia, está a "analisar o impacto que a crise terá no seu negócio em 2022", mas não divulgou previsões específicas sobre o possível alcance dos efeitos.

“Os resultados de 2021 demonstram a boa evolução da empresa nos últimos anos e são fruto do trabalho de toda a equipa”, afirmou o CEO. “A Mango tem hoje uma posição ótima para enfrentar o futuro valorizando a nossa marca e o nosso produto, sempre ao serviço do nosso cliente e caminhando para a sustentabilidade e a excelência operacional. O ano de 2021 voltou a ser cheio de desafios e incertezas, mas aproveitámos a força da marca Mango para fortalecer a nossa posição no mercado sem abrir mão de aumentar a nossa rentabilidade, tal como nos havíamos comprometido.”
 

Aumentam os investimentos e o número de lojas 



Segundo a Mango, os investimentos da marca aumentaram para 45 milhões de euros, mais 63,6% do que no exercício anterior. A maior parte desses recursos foi utilizada para “acelerar o processo de digitalização” e reformar o seu parque de lojas sob a nova imagem, como é o caso de sua renovada flagship store no Paseo de Gracia, em Barcelona.

“A Mango mantém a aposta no parque de lojas como ponto de contacto privilegiado com os seus clientes”, continua o comunicado sobre as ambições da marca no canal físico. Após ter registado 226 aberturas líquidas, a marca encerrou 2021 com 2447 pontos de venda em mais de 110 mercados e uma área total de vendas estável, na ordem dos 794.700 metros quadrados.

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