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Estela Ataíde
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15 de fev. de 2022
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Mango avança nas suas metas de sustentabilidade e usará apenas poliéster reciclado em 2025

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
15 de fev. de 2022

A Mango avançou no domínio da sustentabilidade: por um lado, avança nos seus objetivos para os próximos anos; por outro, impulsiona a sua etiqueta Comitted, que agrupa os artigos que a empresa identifica como tendo "menor impacto ambiental".


Imagem da campanha da Mango para a sua linha Committed - Mango


Assim, em 2021, 80% das peças do catálogo do grupo de moda espanhol incorporaram esta denominação, que atingiu 45% da sua oferta em 2020 e 16% em 2019. Nesse sentido, os planos da Mango passam passam por englobar todos os seus designs sob a designação Committed em 2022, como já avançou na primavera passada.
 
A que se refere  o grupo quando inclui esta etiqueta nas suas peças? A artigos que contenham pelo menos 30% de fibras como algodão orgânico, reciclado ou BCI, poliéster reciclado, lã reciclada ou Tencel e que tenham sido fabricados “com processos de produção mais sustentáveis”, explica. E acrescenta: "Além disso, como o restante dos artigos da Mango, foram produzidos em fábricas examinadas por meio de auditorias sociais e em conformidade com as normas de segurança do produto".

Além da extensão desta etiqueta, a Mango anunciou esta terça-feira, 15 de fevereiro, o antecipar de algumas das suas metas em matéria de sustentabilidade. Assim, prevê que o total do poliéster utilizado seja reciclado em 2025, “duplicando o objetivo inicial previsto para esse mesmo ano”, detalhou. Da mesma forma, espera que até 2025 o número total de fibras celulósicas utilizadas seja de origem controlada e rastreável, “o que significa alcançar o compromisso cinco anos antes do previsto”.
 

Equilíbrio na chave da sustentabilidade de 2021



Em jeito de balanço do ano de 2021, a Mango detalhou que no último ano alcançou 91% de uso de algodão mais sustentável, 59% de fibras de celulose de origem controlada e 54% de poliéster reciclado.
 
Também no ano passado, o grupo de moda espanhol uniu-se como colaborador ao programa Roadmap to Zero da ZDHC, uma iniciativa focada na melhoria da gestão da água e na otimização da gestão de químicos em processos húmidos na cadeia de produção. Paralelamente, a empresa aderiu ao Canopy Style, uma proposta focada na proteção das florestas, assegurando o abastecimento responsável de todos os materiais de celulose.
 
Em linha com a sua estratégia de transparência, a empresa publicou em dezembro uma lista das fábricas da sua cadeia de aprovisionamento global, atualizando a lista de 2020 com as fábricas de primeiro nível (Tier 1) e incluindo as de segundo nível (Tier 2). Este ano, planeia divulgar também a lista de fábricas de terceiro nível (Tier 3), relacionadas com fornecedores de materiais.

Em matéria de emissões, o grupo comprometeu-se a reduzir em 80% as suas emissões diretas e as geradas pela energia que consome até 2030, bem como reduzir em 35% as emissões produzidas na sua cadeia de aprovisionamento até ao mesmo ano.
 
Fundada em Barcelona em 1984, a Mango está presente em mais de 110 países.Os resultados de 2021 ainda não são conhecidos, mas a empresa encerrou o ano fiscal de 2020 com vendas de 1842 milhões de euros, menos 22,4% que no exercício anterior, embora tenha moderado o impacto da crise sanitária graças ao impulso das vendas online, que atingiram um peso de 42 %.

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