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Estela Ataíde
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9 de mar. de 2023
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Mango bate recordes e fecha 2022 com a maior faturação da sua história

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
9 de mar. de 2023

Definido como um “ano histórico” para a Mango, 2022 foi um ano marcado pelos recordes batidos pela empresa de moda catalã. Assim o demonstram os resultados económicos do período, apresentados esta quinta-feira, 9 de março, na sede da empresa em Palau-solità i Plegamans (Barcelona). Durante o ano passado, a marca detida por Isak Andic aumentou o seu volume de negócios em 20,3% face a 2021 (13,2% face a 2019), situando-se nos 2688 milhões de euros. São as vendas mais elevadas registadas pela empresa desde a sua fundação em 1984.


Toni Ruiz, CEO da Mango - Mango


Toni Ruiz, CEO da Mango, afirmou com otimismo durante a conferência de imprensa sobre os resultados financeiros: “Estamos muito orgulhosos do ano de 2022. Não só pelos números registados, mas também por termos conseguido enfrentar grandes desafios com sucesso. Investimos mais do que nunca e registámos um recorde histórico de vendas, conseguindo superar um contexto marcado por circunstâncias complexas.”

Paralelamente à evolução da faturação, a empresa catalã melhorou a sua rentabilidade e registou o melhor resultado dos últimos 10 anos. E, se o resultado bruto aumentou 26,2%, para 103,3 milhões de euros, o resultado líquido situou-se em 81,1 milhões de euros, situando-se 20,9% acima do valor indicado em 2021 e, ao mesmo tempo, quadruplicando o resultado líquido registado antes da pandemia. Por sua vez, a margem bruta situou-se em 56,9%, em contraste com os 58,2% do exercício anterior.

Já o Ebitda do exercício passado ascendeu a 436,6 milhões de euros, o que significa mais 14 milhões de euros do que os alcançados um ano antes. Conforme detalhou a empresa durante a apresentação à imprensa, estes dados foram afetados por "duras condições macroeconómicas e geopolíticas", que vão desde a eclosão da guerra e a suspensão das operações na Rússia até ao efeito da inflação e à valorização do o dólar.

O cancelamento das operações diretas na Rússia teve um impacto negativo no resultado de “aproximadamente” 20 milhões de euros, motivados pelas “penalizações pelo encerramento de lojas, pela desvalorização do rublo e pelo cancelamento das operações”. A partir de hoje, a atividade dos 120 pontos de vendas, 55 lojas próprias e 65 franchisings, com os quais a Mango operava no país passou a ser totalmente controlada pelos seus parceiros de franchising locais.

Durante o exercício passado, a dívida líquida da empresa ascendeu a 82 milhões de euros, contra os 8 milhões de euros negativos registados em 2021. 

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