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Estela Ataíde
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21 de nov. de 2019
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Mango emitirá dívida pela primeira vez e regista notas promissórias por 200 milhões de euros

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
21 de nov. de 2019

A empresa de moda catalã avança no mercado de capitais. De acordo com um comunicado oficial enviado a 21 de novembro, a Mango lançará o seu primeiro programa de notas promissórias no Mercado de Renda Fixa Alternativo (MARF), que permitirá o seu financiamento nos próximos 12 meses.


Mango


"Com este primeiro passo no mercado de capitais, a Mango continua com o processo de profissionalização e modernização da empresa. Além de obter poupança no custo financeiro, permite-nos avançar na desintermediação bancária e na diversificação de fontes financeiras", afirmou Toni Ruiz, diretor-geral da empresa desde outubro do ano passado.
 
A Punto Fa S.L., a sociedade operadora do grupo, registou um programa de notas promissórias no Mercado de Renda Fixa Alternativo através de notas promissórias corporativas, que serão apenas colocadas entre investidores profissionais. Estes títulos terão uma unidade nominal de 100 mil euros e vencimentos de até 24 meses.

Além disso, a Mango contará com entidades bancárias como agentes colaboradores para a colocação das notas promissórias, que serão emitidas no âmbito do programa. O Banco Sabadell é o consultor registado da Mango no MARF, enquanto o Banco Santander atuará como agente de pagamento do emissor. Por seu lado, a J&A Garrigues é consultora jurídica do emissor para o registo do programa de notas promissórias.

Nos últimos dois anos, a Mango concentrou os seus esforços em reduzir para metade a sua dívida financeira líquida, conseguindo passar de 617 para 315 milhões de euros. Em dezembro do ano passado, a empresa assinou um contrato de refinanciamento até 2023 no valor de 500 milhões. O acordo inclui uma parcela de capital circulante de 100 milhões de euros que a Mango ainda não utilizou.
 
No final do exercício passado, a empresa aumentou as suas vendas em 1,8% para 2233 mil milhões de euros e viu o seu Ebitda crescer 17% para 135 milhões de euros. No entanto, as perdas aumentaram 6%, para 35 milhões de euros, confirmando o terceiro ano da Mango com números vermelhos. A empresa fundada por Isak Andic entrou em perdas em 2016, sofrendo o impacto do seu profundo plano de reestruturação.

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