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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
27 de nov. de 2019
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5 Minutos
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Mango investe 230 milhões em logística e espera fechar o ano no positivo

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
27 de nov. de 2019

O futuro da Mango está a cerca de 30 quilómetros de Barcelona. Especificamente no município de Lliçà d'Amunt, onde a empresa fundada por Isak Andic investiu mais de 230 milhões de euros no desenvolvimento das suas novas instalações logísticas. Depois de ter iniciado a sua atividade em plena capacidade este verão, o centro logístico foi apresentado pelos responsáveis da empresa à imprensa esta quarta-feira, 27 de novembro. Uma inauguração acompanhada de boas notícias para a empresa. "A cinco semanas de acabar o ano, antecipo que as vendas nos correram muito bem até agora. Esperamos alcançar resultados positivos este ano", revelou Toni Ruiz, diretor-geral da Mango, com um enorme sorriso.


Exterior do novo centro logístico da Mango em Lliçà d’Amunt, Barcelona - Mango


Em vésperas da Black Friday, Toni Ruiz garantiu que "se trata da semana mais importante do ano em termos de vendas, além de ser a época em que sazonalmente vendemos mais, com a antevisão da campanha de Natal". Embora a empresa, que tradicionalmente encerra o seu ano fiscal a 30 de dezembro, apenas vá anunciar os seus resultados financeiros dentro de algumas semanas, as previsões anunciam-se positivas. "Há vários anos que os resultados não nos acompanham, foi um período no qual fizemos uma grande transformação na empresa", afirmou o executivo, que prefere esperar pelo previsível bom desempenho das próximas semanas antes de anunciar números detalhados.

O centro logístico do futuro

A construção, iniciada em abril de 2011, vê agora os seus frutos num imponente centro de 190 mil metros quadrados, no qual se centraliza a distribuição das mais de 2100 lojas da marca em 110 países e com o qual a Mango triplica a capacidade logística que tinha até agora. “Lliçà é uma aposta fundamental para nós, porque nos permitirá absorver o crescimento da empresa nos próximos anos e também nos permite reagir muito mais rapidamente às necessidades dos nossos clientes. É o resultado de muitos anos de trabalho", assegurou o diretor-geral, orgulhoso por "dispor de um dos maiores e mais modernos centros da Europa".

As instalações, que em capacidade total permitem processar até 75 mil peças de vestuário por hora e cerca de 600 mil por dia, triplicam a capacidade que a Mango tinha até agora nos diferentes centros nos quais operava. O objetivo é claro para a empresa: responder da maneira mais rápida e eficiente possível aos clientes. O espaço, que conta com uma equipa de 600 funcionários e até 400 automatismos de alta tecnologia, permite adaptar os pedidos aos diferentes tipos e tamanhos de clientes, sejam lojas próprias ou franchisings do canal online e offline. O centro está também a preparar-se para gerir pedidos procedentes da plataforma de e-commerce para o cliente final.


As instalações têm um superfície de 190 mil metros quadrados e serão ampliadas até 2023 - Mango


Dividido em várias zonas, o armazém apresenta uma área de 25 metros de altura, onde as peças de vestuário são recebidas e enviadas penduradas. Por um lado, uma parte armazena até sete milhões de peças; enquanto outra, "o pulmão dinâmico", permite distribuí-las em função das necessidades das lojas para minimizar o tempo de recolha. Por seu lado, a área de dobragem apresenta quatro armazéns de dois pisos automatizados. Com uma altura de 35 metros, estes podem albergar mais de 20 milhões de peças em 800 mil caixas. Por fim, estas são dirigidas para outro espaço com capacidade para dois milhões de peças, que são posteriormente classificadas para preparar os envios para as lojas, a um ritmo de distribuição de até 45 mil peças por hora. Números impressionantes que respondem aos mais de 130 milhões de peças que as lojas Mango recebem todos os anos.

Conforme explica a empresa, o centro logístico permite fazer frente ao crescimento das vendas online da Mango, considerando que estas representaram 20% da faturação total registada em 2018 e que a marca pretende elevar essa percentagem para 30% até 2020.

Atualmente, o centro de Lliçà d'Amunt reabastece o armazém de e-commerce localizado na sede da Mango em Palau-solità i Plegamans (Barcelona), que gere todo o negócio online, exceto o dos mercados nos quais a empresa possui armazéns satélite, como México, China, Alemanha ou Estados Unidos, entre outros.

35 milhões de euros e 90 mil metros quadrados de expansão até 2023



Ao investimento inicial, a Mango planeia acrescentar cerca de 35 milhões de euros para levar a cabo a segunda fase da construção de uma nova ala, que será anexada à zona este do centro. "Este é um centro B2B dedicado às lojas e aos nossos centros satélites; a gestão dos pedidos do cliente final virá com a expansão das instalações nos próximos anos", assegura Antonio Pascual Barroso, diretor de logística e aprovisionamento da empresa.


O centro também tem capacidade para preparar os pedidos e-commerce para o cliente final - Mango


Projetada desde o início do design das instalações, a construção adicionará 90 mil metros quadrados de superfície até 2023. Conforme explica a Mango, o objetivo é "continuar a assumir o crescimento da logística de e-commerce e dotar a zona de expedição de maior capacidade".

Fundada em 1984 em Barcelona, a Mango conta com uma rede de distribuição de 800 mil metros quadrados em 110 países. Apesar de ter aumentado as suas vendas em 1,8% para 2233 milhões de euros no exercício passado, a empresa espanhola voltou a registar perdas pelo terceiro ano consecutivo, mais 6%, para 35 milhões de euros. Se sair dos números vermelhos no final do exercício em curso, este confirmar-se-ia como a consolidação do projeto de reestruturação da Mango. Um processo de modernização no qual a empresa não só lançou o seu poderoso novo centro de logística, mas deu também os primeiros passos no mercado de capitais ao registar notas promissórias no valor de 200 milhões de euros. Um ano agitado que Toni Ruiz prevê concluir com nota positiva. 

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