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Marcas de calçado Skechers e Crocs aderem ao boicote à Rússia
A Skechers e a Crocs, as principais empresas de calçado dos Estados Unidos, anunciaram na quarta-feira planos para boicotar a Rússia, com a dupla a suspender temporariamente os envios para o país do Leste Europeu após a sua guerra com a Ucrânia.
A fabricante de socas Crocs disse ter tomado a decisão de colocar em pausa o seu negócio direto ao consumidor, incluindo comércio eletrónico e operações de retalho, na Rússia. A empresa americana também travou a importação de mercadorias para o país e acrescentou que continuará a pagar aos funcionários corporativos e de retalho na Rússia.
Andrew Rees, CEO da Crocs, declarou: “O conforto é necessário agora mais do que nunca e temos o prazer de fazer uma doação à Unicef para apoiar as pessoas diretamente afetadas pela guerra.”
"Além disso, como uma organização focada nas pessoas, cuidar dos nossos funcionários continua a ser uma prioridade. Embora a nossa decisão de interromper todas as operações comerciais na Rússia tenha sido decisiva, o nosso compromisso de fazer a coisa certa é inabalável. Os nossos corações estão com todos aqueles que estão a sofrer com esta crise e esperamos uma resolução rápida e pacífica da guerra na Ucrânia."
Por seu lado, a Skechers suspendeu temporariamente os envios para a Rússia devido ao conflito na Ucrânia. A fabricante de sapatilhas também irá doar 250 mil dólares em ajuda humanitária a organizações na Ucrânia e na Polónia, além de igualar as doações dos seus funcionários em até 250 mil dólares adicionais para apoiar o povo ucraniano.
Michael Greenberg, presidente da Skechers, disse: “Temos uma profunda preocupação com a Ucrânia e os seus cidadãos, que estão a fazer o possível para defender o seu país e sobreviver sob cerco. Embora a nossa equipa na Ucrânia esteja atualmente a salvo, este foi um momento doloroso para si e para as suas famílias e vizinhos."
O boicote da Skechers e da Crocs à Rússia acontece após várias marcas de renome (L'Oréal, Unilever ou Louis Vuitton) terem cessado temporariamente as suas operações comerciais no país, após a invasão da vizinha Ucrânia.
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