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Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
16 de mar. de 2021
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Marcas de moda encorajadas a corrigir "indústria estragada" e a comprometer-se com pagamento a trabalhadores

Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
16 de mar. de 2021

Uma associação de mais de 200 grupos que lutam pelos direitos dos trabalhadores disse na segunda-feira que as marcas de moda precisam de corrigir uma "indústria estragada" e garantir que milhões de trabalhadores afetados pela pandemia recebam o seu salário integral ou uma indemnização por despedimentos se os postos de trabalho forem eliminados.


Fotografia: Shutterstock - ShutterStock


A campanha #PayYourWorkers afirma que as marcas e retalhistas que tiveram lucro em 2020 (como Nike, Amazon e Next) podem evitar que os trabalhadores da confeção "passem fome" criando um fundo de indemnização que pague aos fabricantes o equivalente a mais 0,10 dólares por t-shirt.
 
"É o mínimo que as marcas teriam que fazer no percurso para conseguir salários dignos que devem tornar-se o padrão de uma recuperação pós-pandemia", declarou Ineke Zeldenrust, da Clean Clothes Campaign, membro da coligação. “É uma proposta viável”, acrescentou.

Embora os fabricantes de alguns países paguem indemnizações aos trabalhadores se estes perderem os seus empregos, os proprietários das fábricas costumam ficar sob pressão quando uma marca retira pedidos repentinamente, o que acaba por afetar o trabalhador, afirmam os pesquisadores.
 
As empresas de moda cancelaram pedidos no valor de milhares de milhões de dólares durante os primeiros três meses da pandemia, quando a Covid-19 forçou o encerramento de lojas em todo o mundo, causando perdas salariais estimadas em pelo menos 3,2 mil milhões de dólares (2,68 mil milhões de euros).
 
Embora seja verdade que os pedidos recuperaram no segundo semestre de 2020, algumas marcas ocidentais exigiram cortes de preços e atrasos nos pagamentos aos fornecedores, desesperados por conseguir pedidos para sobreviver, explicaram os ativistas.

A Amazon afirmou num comunicado enviado por e-mail que havia cumprido com todos os pedidos das suas "empresas de roupa de marca própria nos Estados Unidos e na UE" e no ano passado criou um fundo de 1,3 milhões de dólares (1,09 milhões de euros) para investir em organizações que ajudam os trabalhadores afetados pela pandemia.
 
A Nike disse, por sua vez, à Thomson Reuters Foundation que pagou integralmente os produtos terminados e que estava a trabalhar com diferentes instituições para ajudar os fornecedores com oportunidades de financiamento e a procurar soluções para apoiar os trabalhadores da cadeia de aprovisionamento.
 
A Next não fez nenhuma declaração neste momento.

Cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo trabalham nos setores do têxtil, vestuário e calçado, e especialistas da indústria afirmam que a queda nas vendas deixou os trabalhadores numa situação que os deixa vulneráveis à exploração, já que muitos perderam os seus empregos ou recebem menos do que antes.
 
Quase 10 mil trabalhadores de oito fábricas que abastecem 16 marcas de moda que obtiveram um total de 10 mil milhões de dólares (8,39 mil milhões de euros) em lucros no ano passado continuam a dever salários, afirmou na semana passada o grupo Business & Human Rights Resource Center.

A coligação, que pediu às marcas que anunciassem publicamente o seu apoio a esta convocatória, é formada por grupos de 40 países (entre os quais nações produtoras de roupa como Bangladesh e Camboja) e organizações internacionais como a Oxfam.

No Camboja, Sophorn Yang, presidente da aliança nacional de sindicatos, disse que os trabalhadores cambojanos perderam milhões de dólares em salários durante a pandemia devido "às ações das marcas".
 
"Está na hora de as marcas reconhecerem a posição crucial que ocupam", disse Yang.

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