UseFashion
3 de fev. de 2016
Marcas em Nova Iorque trocam passarelles por exposições
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3 de fev. de 2016
No final de 2015, percebemos que mudanças eram esperadas para as próximas semanas de moda. Diversas marcas mostravam-se insatisfeitas com o sistema de desfile e sentiam não poder conetar-se muito bem com o seu público.

Thomas Tait, por exemplo, anunciou que iria apresentar sua coleção por meio de uma exposição, buscando uma relação mais intimista com o público durante o evento.
Essas informações têm sido confirmadas e fortalecidas durantes as exibições das coleções masculinas, com grande ênfase em Nova Iorque.
Substituindo a passarelle por cenários elaborados, Uri Minkoff foi um dos nomes a adotar essa postura. Os modelos que apresentaram a coleção foram espalhados em um ambiente escuro e sombrio, que ainda ganhou estruturas com luzes fluorescentes, promovendo o desenvolvimento de uma estética digital para todo o cenário.

Trabalhando uma proposta mais clássica, porém com foco em um público jovem, David Hart trouxe os objetos cénicos como seu diferencial.
Instrumentos musicais ajudaram a compor as produções, que trouxeram a alfaiataria com toque retro. O local, amplo e muito bem iluminado, ajudou a valorizar ainda mais a exposição dos produtos.

Vale realçar também o visual adotado pela Stampd. Com foco em uma cena despojada e até mesmo alternativa, a marca optou por uma espécie de galpão, de pouca iluminação, e pela adição de máquinas de fumaça, criando uma ambientação de mistério.
Os manequins despontaram em blocos de diferentes níveis de altura, onde permaneceram durante a apresentação.
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