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24 de mar. de 2014
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Marcas internacionais querem desenvolver-se em todos os cantos, segundo o CBRE

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24 de mar. de 2014

Ainda um domínio onde a Alemanha segue na frente... Trata-se da edição 2014 do CBRE sobre os mercados mais populares junto das marcas de alcance em nível mundial. Mais de 130 marcas de todas as ordens, sediadas na Europa, no continente americano e na região Ásia-Pacífico, responderam ao inquérito.

Outro elemento importante do estudo : apesar da crise, a quantidade de marcas que têm planos de expansão em grande escala cresceu muito nos últimos tempos, “revelando uma reconquista de confiança em relação ao mercado comercial mundial”, destaca o CBRE.

Uma unidade Michael Kors em Nice, França


Mais de um terço (35%) das marcas preveem que vão aumentar o seu portefólio com ao menos 40 lojas. “A moda meio de gama e o mass market constituem os setores mais ativos, representando um terço do total cada um”, realça o estudo.

As marcas americanas são aquelas que têm os planos em grande escala mais ambiciosos. Mais da metade delas está a mirar a abertura de 40 novas unidades este ano.

Com certeza, para elas, os Estados Unidos são o mercado alvo mais importante. Mas o CBRE ressalta que, dada a maturidade e a concorrência deste mercado, muitas dessas marcas americanas estão a buscar desenvolver as suas implantações em nível mundial. “Elas estão a mirar os mercados europeus em particular, realça o CBRE: 19% preveem abrir lojas em Alemanha este ano e 14%, no Reino Unido, no Canadá, em França e em Áustria”.

No entanto, para o conjunto das marcas interrogadas, incluindo as Europeias, é a Alemanha que atrai a maior quantidade. Neste país, 40% delas desejam abrir pontos de venda em 2014.

A França está na segunda posição com 26%. Seguindo estão Reino Unido (25%), Áustria e China (ex aequo com 22%), Suíça (20%), Bélgica (18%), Espanha e Itália (17%), República Tcheca e Suécia (cada país com 16%), Turquia com 15%. Vale realçar que a Rússia ficou com 13%, Singapura, Hong Kong e Vietnã, cada um com 11%.

De qualquer modo, o CBRE destaca paralelamente que esta classificação é para ser revisitada em função da própria origem das marcas. Por exemplo, as marcas de origem europeia colocam a Alemanha com 70% e a França com um pouco mais de 45% (sempre na segunda posição). Essas mesmas marcas europeias interessam-se por 49 mercados, mas privilegiam claramente o Médio Oriente e a China.

Os retalhistas da região Ásia-Pacífico miram, em 25 mercados, cerca de vinte da sua própria região onde eles encontram-se obviamente, aí também, segundo o estudo, há muito o que fazer.

Para o CBRE, uma das principais razões para a escolha da Alemanha recai sobre a quantidade de cidades importantes que estão na mira, cerca de vinte. Também fica claro que a situação económica favorável é um elemento importante.

A escolha da França na segunda posição é, sem dúvida nenhuma, mais complexa. “Alguns podem estar surpresos com o fato de a França encontrar-se na segunda posição dos mercados mais considerados para 2014, levando-se em conta a sua natureza aparentemente impenetrável”, realça com humor Chris Igwe, director da divisão de retalho para a França do CBRE.

Todavia este especialista acrescenta: “Precisamos não nos esquecer de que a França é um mercado bastante desenvolvido e muito sofisticado. Os comércios em franchise são bastante sólidos e continuam a desenvolver-se”. Ele destaca também a busca, feita pelos locadores de centros comerciais, de novos conceitos.

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